Biologia floral e morfologia polínica de Q. amara L. (Simaroubaceae).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BARATA, F. C. A.
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: CARREIRA, L. M. M., MAUÉS, M. M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/958971
Resumo: O estudo descritivo do pólen e da biologia floral de Quassia amara L. (Simaroubaceae) foi desenvolvido em área de terra firme no Campo Experimental da Embrapa Amazônia Oriental, em Belém-Pará, durante o período de julho de 1997 a setembro 1998. Esta espécie desempenha importante papel econômico devido ao aproveitamento de seus princípios ativos, que atuam no combate a diversas moléstias e também como inseticida natural. Apresenta-se como planta arbustiva, que a pleno sol floresce durante todo o ano. As flores são bissexuadas, reunidas em inflorescências paniculadas eretas. A antese ocorre por volta das 22 horas e a senescência manifesta-se com 3-4 dias após a antese. As anteras são amarelas, deiscência rimosa, com exposição do pólen entre 11 e 12:30 horas, estando dispostas centralmente circundando o gineceu. O estigma é filiforme e apresenta maior receptividade no ápice. O pólen, juntamente com o néctar é o recurso ofertado pela flor; e apresenta maior viabilidade após a abertura das anteras. Foram registradas visitas esporádicas do beija-flor. Trigona fulviventris é a espécie de abelha que visita as flores de Q. amara à procura de néctar. É considerada pilhadora e apresenta um comportamento destrutivo na flor. Os grãos de pólen são médios, 3(-4)-colporados, superfície punctada no apocolpo e microrreticulada no mesocolpo. A biologia floral demonstrou que esta espécie apresenta um conjunto de características florais que a torna atraente à polinização ornitófila. Contudo, o fato do polinizador realizar visitas rápidas e esporádicas, não impediu a frutificação no experimento de Q. amara.
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