Estudos dos constituintes químicos do óleo essencial de Cunila incisa Beenth.

• Autor(a) principal: FRIGHETTO, N.
• Data de Publicação: 1995
• Outros Autores: OLIVEIRA, J. G. de, CHAGAS, K. C. das, FRIGHETTO, R. T. S.
• Tipo de documento: Capítulo de livro
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
• Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/12283
• topic: Óleos essenciais; Química de planta; Produto farmacêutico; Planta Aromática; Lamiaceae

A família Lamiaceae e conhecida por possuir varias especies de plantas ricas em pleos essenciais, sendo ervas anuais ou perenes, subarbustos ou arbustos, encontradas vegetando espontaneamente ou sob a forma de cultivo. C. incisa Benth e uma especie de arbusto ramificado, ereto, densamente coberto por tricomas glandulares, originário do Brasil meridional (Rio Grande do Sul), encontrando-se disseminado entre capoeiras. O acentuado aroma de suas folhas despertou-nos o interesse pelo estudo de seu óleo essencial e contatou-se então que nenhum estudo anterior havia sido feito a esse respeito. O óleo essencial das folhas foi obtido por arraste a vapor, utilizando-se o extrator de Clavenger, com rendimento de 2,5%. Seus constituintes majoritários foram identificados por índice de Kovats, por cromatografia gasosa-espectrometria de massa, por comparação com padrões autênticos e por confrontação com dados obtidos da literatura. Foram identificados os seguintes constituintes: alfa-pineno (2.08%), cafeno (2.14%), mirceno (1.04%), 1,8-cineol (56.34%), Alfa-terpinoleno (0.91%), linalol (5.47%), borneol (7.40%) e alfa-terpineol (7.24%), representando mais de 82% do teor de óleo essencial. Estudos preliminares da C. incisa Benth abrem perspectivas para um eventual cultivo racional da planta visando sua exploração como fonte alternativa de 1,8-cineol, produto muito utilizado pela industria farmacêutica.