Novas cultivares de uva de mesa sem sementes e potencial de cultivo.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Capítulo de livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/540763 |
Resumo: | A produção de uvas de mesa no Brasil pode ser dividida em dois grandes grupos: o das uvas finas, representado principalmente pelas cultivares Itália e suas mutações (Rubi, Benitaka e Brasil); e o das uvas comuns, representado quase que exclusivamente pela cultivar Niágara Rosada. Dentre as principais regiões produtoras de uvas finas de mesa do Brasil destacam-se o Vale do São Francisco, o Sudeste e o Noroeste de São Paulo, o Norte do Paraná e o Norte de Minas Gerais, que utilizam o sistema de condução na forma de latada e, na maioria, irrigação localizada por microaspersão e gotejamento. Os principais problemas encontrados nessas regiões são o elevado custo de produção, dado o nível tecnológico adotado e o uso intensivo de mão-de-obra no manejo das variedades produzidas, e a dificuldade de obtenção de frutas com a qualidade exigida pelos mercados, tanto nacional quanto internacional. Existe uma demanda crescente no mercado pelo consumo de uvas sem sementes, o que faz com que haja, também, um aumento pelo interesse no cultivo dessas uvas. Além da preferência dos consumidores, as uvas sem sementes têm, normalmente, sido comercializadas com preços mais elevados do que as cultivares tradicionais com sementes. Por essa razão, tentou-se viabilizar o cultivo de uvas sem sementes, principalmente de cultivares tradicionais como Superior Seedless, Thompson Seedless e Crimson Seedless. O cultivo dessas uvas, no entanto, tem encontrado dificuldades em função da falta de adaptação das mesmas às condições tropicais brasileiras, o que provoca produtividades baixas e inconstantes. Outro fator que dificulta o cultivo é a maior exigência em mão-deobra, fazendo com que o custo de produção seja elevado. Nesse contexto, a Embrapa Uva e Vinho iniciou, em 1997, um programa de melhoramento genético com o objetivo de criar variedades de uvas de mesa sem sementes adaptadas ao cultivo em regiões tropicais e subtropicais e que apresentassem as características organolépticas exigidas pelos consumidores. Assim sendo, em 2003, foram lançadas as cultivares BRS Morena, BRS Clara e BRS Linda, que constituem alternativas de cultivo para os principais pólos produtores, bem como para regiões com potencial de cultivo. |
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A produção de uvas de mesa no Brasil pode ser dividida em dois grandes grupos: o das uvas finas, representado principalmente pelas cultivares Itália e suas mutações (Rubi, Benitaka e Brasil); e o das uvas comuns, representado quase que exclusivamente pela cultivar Niágara Rosada. Dentre as principais regiões produtoras de uvas finas de mesa do Brasil destacam-se o Vale do São Francisco, o Sudeste e o Noroeste de São Paulo, o Norte do Paraná e o Norte de Minas Gerais, que utilizam o sistema de condução na forma de latada e, na maioria, irrigação localizada por microaspersão e gotejamento. Os principais problemas encontrados nessas regiões são o elevado custo de produção, dado o nível tecnológico adotado e o uso intensivo de mão-de-obra no manejo das variedades produzidas, e a dificuldade de obtenção de frutas com a qualidade exigida pelos mercados, tanto nacional quanto internacional. Existe uma demanda crescente no mercado pelo consumo de uvas sem sementes, o que faz com que haja, também, um aumento pelo interesse no cultivo dessas uvas. Além da preferência dos consumidores, as uvas sem sementes têm, normalmente, sido comercializadas com preços mais elevados do que as cultivares tradicionais com sementes. Por essa razão, tentou-se viabilizar o cultivo de uvas sem sementes, principalmente de cultivares tradicionais como Superior Seedless, Thompson Seedless e Crimson Seedless. O cultivo dessas uvas, no entanto, tem encontrado dificuldades em função da falta de adaptação das mesmas às condições tropicais brasileiras, o que provoca produtividades baixas e inconstantes. Outro fator que dificulta o cultivo é a maior exigência em mão-deobra, fazendo com que o custo de produção seja elevado. Nesse contexto, a Embrapa Uva e Vinho iniciou, em 1997, um programa de melhoramento genético com o objetivo de criar variedades de uvas de mesa sem sementes adaptadas ao cultivo em regiões tropicais e subtropicais e que apresentassem as características organolépticas exigidas pelos consumidores. Assim sendo, em 2003, foram lançadas as cultivares BRS Morena, BRS Clara e BRS Linda, que constituem alternativas de cultivo para os principais pólos produtores, bem como para regiões com potencial de cultivo. |
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