Efeito da amamentação sobre o desempenho reprodutivo pós-parto em ovelhas da raça Santa Inês.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUZA, P. H. F. de
Data de Publicação: 1999
Outros Autores: SIMPLICIO, A. A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/515227
Resumo: Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar se a amamentação controlada ou contínua, influencia o intervalo entre o parto e o primeiro e segundo estros pós - parto (IPP), a freqüência e taxa de ovulação (TO) e o peso da matriz ao desmame (PMO). Foram usadas 65 matrizes e 77 crias, mantidas em pastagem nativa raleada. A partir do 15° dia pós-parto as crias foram distribuidas em dois tratamentos: T1- amamentação contínua, onde crias e mães permaneciam juntas e T2 - amamentação controlada, sendo crias e mães mantidas juntas, apenas duas vezes ao dia, manhã e tarde, por 20 a 30 minutos. Ao parir a primeira ovelha, rufiões foram colocados no rebanho com o objetivo de identificar aquelas que apresentassem estro até o 84° dia, quando ocorreu o desmame. Entre 72 e 96 haras após o inicio do primeiro estro as ovelhas foram submetidas a laparoscopia para avaliar a função dos avários. A freqüência de ovulação foi comparada pelo teste do quiquadrado, em nivel de 5% de probabilidade. As ovelhas do T2 apresentaram um IPP mais curto (P<0,05) do que as do T1, sendo de 28,3 e 40,7 dias, respectivamente. Todas as ovelhas, independente de tratamento, apresentaram o primeiro estro pós-parto até a desmama, sendo que em 80,0% das do T1 e em 97,0% das do T2 foram ovulatórios (P<0,05). A TO para T1 e T2 foi de 1,2 e 1,3 nessa ordem e estatisticamente iguais (P>0,05). Todas as ovelhas foram pesadas ao parto e ao desmame. 0 PMO foi superior (P<0,05) no T2 em relação ao T1, sendo de 43,3 Kg e 41,3 Kg, respectivamente. Conclui-se que a amamentação controlada favorece o restabelecimento da função ovariana pós-parto bem como, a recuperação da condição corporal mais rapidamente e em consequencia a ovelha reassume a ciclicidade ovariana mais cedo favorecendo assim, a implementaçâo de um programa acelerado de produção de cordeiros.
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