Pegada de carbono e hidríca do cultivo de coco em sistemas de produção convencional no nordeste brasileiro.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SAMPAIO, A. P. C.
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1114923
Resumo: A produção de coco na região Nordeste foi o equivalente a 74% da produção nacional em 2017, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Portanto, considerando à importância econômica da cultura para a região e as alterações ambientais promovidas pelas atividades agrícolas, objetiva-se neste trabalho avaliar e comparar as pegadas de carbono e hídrica do coco verde produzido nos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará e Sergipe. As pegadas foram calculadas com base nas normas ISO 14067 (pegada de carbono), ISO 14046 (pegada hídrica) e seguindo as etapas de um estudo de avaliação do ciclo de vida, conforme as normas ISO 14040 e 14044. Os dados coletados se referem a um pomar de coqueiros-anões cultivado por 17 anos e adotou-se como unidade funcional 1m3 de água de coco in natura produzida em um ano médio. As categorias de impactos consideradas nos estudos das pegadas e seus métodos de avaliação foram: i) para a pegada de carbono avaliou-se os impactos nas mudanças climáticas (IPCC); ii) para pegada hídrica, avaliaram-se a escassez hídrica (AWARE), toxicidade humana, câncer, não-câncer e ecotoxicidade em águas doces (USEtox), eutrofização marinha e de águas doces (ReCiPe midpoint). Observou-se que a fazenda de Alagoas obteve a menor pegada de carbono e hídrica. Já a fazenda do Ceará apresentou a pior pegada de carbono e hídrica em relação as outras fazendas avaliadas, devido a menor quantidade de água utilizada na irrigação e menor produção de água de coco in natura por hectare. Por fim, esse trabalho apontou a necessidade de se buscar melhorias para o sistema de produção do coco no Nordeste. Considerando os resultados da identificação dos processos críticos e a análise de cenários, tanto para a pegada de carbono como hídrica, sugere-se que a fertilização seja realizada de modo eficiente, de acordo com o recomendado e a necessidade da cultura; além da possível ampliação do período de cultivo para 30 anos, com o objetivo de se reduzir os impactos das pegadas ambientais e garantir a produtividade e sustentabilidade da cultura do coco.
id EMBR_d86ce2b89263804c679eba86201b4e4d
oai_identifier_str oai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/1114923
network_acronym_str EMBR
network_name_str Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
repository_id_str 2154
spelling Pegada de carbono e hidríca do cultivo de coco em sistemas de produção convencional no nordeste brasileiro.Produção de cocoMudanças climáticasEscassez hídricaToxicidadeEutrofizaçãoCocoCarbonoEutrophicationToxicityA produção de coco na região Nordeste foi o equivalente a 74% da produção nacional em 2017, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Portanto, considerando à importância econômica da cultura para a região e as alterações ambientais promovidas pelas atividades agrícolas, objetiva-se neste trabalho avaliar e comparar as pegadas de carbono e hídrica do coco verde produzido nos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará e Sergipe. As pegadas foram calculadas com base nas normas ISO 14067 (pegada de carbono), ISO 14046 (pegada hídrica) e seguindo as etapas de um estudo de avaliação do ciclo de vida, conforme as normas ISO 14040 e 14044. Os dados coletados se referem a um pomar de coqueiros-anões cultivado por 17 anos e adotou-se como unidade funcional 1m3 de água de coco in natura produzida em um ano médio. As categorias de impactos consideradas nos estudos das pegadas e seus métodos de avaliação foram: i) para a pegada de carbono avaliou-se os impactos nas mudanças climáticas (IPCC); ii) para pegada hídrica, avaliaram-se a escassez hídrica (AWARE), toxicidade humana, câncer, não-câncer e ecotoxicidade em águas doces (USEtox), eutrofização marinha e de águas doces (ReCiPe midpoint). Observou-se que a fazenda de Alagoas obteve a menor pegada de carbono e hídrica. Já a fazenda do Ceará apresentou a pior pegada de carbono e hídrica em relação as outras fazendas avaliadas, devido a menor quantidade de água utilizada na irrigação e menor produção de água de coco in natura por hectare. Por fim, esse trabalho apontou a necessidade de se buscar melhorias para o sistema de produção do coco no Nordeste. Considerando os resultados da identificação dos processos críticos e a análise de cenários, tanto para a pegada de carbono como hídrica, sugere-se que a fertilização seja realizada de modo eficiente, de acordo com o recomendado e a necessidade da cultura; além da possível ampliação do período de cultivo para 30 anos, com o objetivo de se reduzir os impactos das pegadas ambientais e garantir a produtividade e sustentabilidade da cultura do coco.Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. Orientadora: Profª. Drª. Marta Celina Linhares Sales. Coorientadora: Profª. Drª. Maria Cléa Brito de Figueirêdo.Ana Paula Coelho Sampaio, Universidade Federal do Ceará - UFC.SAMPAIO, A. P. C.2019-11-22T18:22:37Z2019-11-22T18:22:37Z2019-11-2220192019-11-22T18:22:37Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis124p.2019http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1114923porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)instacron:EMBRAPA2019-11-22T18:22:45Zoai:www.alice.cnptia.embrapa.br:doc/1114923Repositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestopendoar:21542019-11-22T18:22:45falseRepositório InstitucionalPUBhttps://www.alice.cnptia.embrapa.br/oai/requestcg-riaa@embrapa.bropendoar:21542019-11-22T18:22:45Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)false
dc.title.none.fl_str_mv Pegada de carbono e hidríca do cultivo de coco em sistemas de produção convencional no nordeste brasileiro.
title Pegada de carbono e hidríca do cultivo de coco em sistemas de produção convencional no nordeste brasileiro.
spellingShingle Pegada de carbono e hidríca do cultivo de coco em sistemas de produção convencional no nordeste brasileiro.
SAMPAIO, A. P. C.
Produção de coco
Mudanças climáticas
Escassez hídrica
Toxicidade
Eutrofização
Coco
Carbono
Eutrophication
Toxicity
title_short Pegada de carbono e hidríca do cultivo de coco em sistemas de produção convencional no nordeste brasileiro.
title_full Pegada de carbono e hidríca do cultivo de coco em sistemas de produção convencional no nordeste brasileiro.
title_fullStr Pegada de carbono e hidríca do cultivo de coco em sistemas de produção convencional no nordeste brasileiro.
title_full_unstemmed Pegada de carbono e hidríca do cultivo de coco em sistemas de produção convencional no nordeste brasileiro.
title_sort Pegada de carbono e hidríca do cultivo de coco em sistemas de produção convencional no nordeste brasileiro.
author SAMPAIO, A. P. C.
author_facet SAMPAIO, A. P. C.
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Ana Paula Coelho Sampaio, Universidade Federal do Ceará - UFC.
dc.contributor.author.fl_str_mv SAMPAIO, A. P. C.
dc.subject.por.fl_str_mv Produção de coco
Mudanças climáticas
Escassez hídrica
Toxicidade
Eutrofização
Coco
Carbono
Eutrophication
Toxicity
topic Produção de coco
Mudanças climáticas
Escassez hídrica
Toxicidade
Eutrofização
Coco
Carbono
Eutrophication
Toxicity
description A produção de coco na região Nordeste foi o equivalente a 74% da produção nacional em 2017, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Portanto, considerando à importância econômica da cultura para a região e as alterações ambientais promovidas pelas atividades agrícolas, objetiva-se neste trabalho avaliar e comparar as pegadas de carbono e hídrica do coco verde produzido nos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará e Sergipe. As pegadas foram calculadas com base nas normas ISO 14067 (pegada de carbono), ISO 14046 (pegada hídrica) e seguindo as etapas de um estudo de avaliação do ciclo de vida, conforme as normas ISO 14040 e 14044. Os dados coletados se referem a um pomar de coqueiros-anões cultivado por 17 anos e adotou-se como unidade funcional 1m3 de água de coco in natura produzida em um ano médio. As categorias de impactos consideradas nos estudos das pegadas e seus métodos de avaliação foram: i) para a pegada de carbono avaliou-se os impactos nas mudanças climáticas (IPCC); ii) para pegada hídrica, avaliaram-se a escassez hídrica (AWARE), toxicidade humana, câncer, não-câncer e ecotoxicidade em águas doces (USEtox), eutrofização marinha e de águas doces (ReCiPe midpoint). Observou-se que a fazenda de Alagoas obteve a menor pegada de carbono e hídrica. Já a fazenda do Ceará apresentou a pior pegada de carbono e hídrica em relação as outras fazendas avaliadas, devido a menor quantidade de água utilizada na irrigação e menor produção de água de coco in natura por hectare. Por fim, esse trabalho apontou a necessidade de se buscar melhorias para o sistema de produção do coco no Nordeste. Considerando os resultados da identificação dos processos críticos e a análise de cenários, tanto para a pegada de carbono como hídrica, sugere-se que a fertilização seja realizada de modo eficiente, de acordo com o recomendado e a necessidade da cultura; além da possível ampliação do período de cultivo para 30 anos, com o objetivo de se reduzir os impactos das pegadas ambientais e garantir a produtividade e sustentabilidade da cultura do coco.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-11-22T18:22:37Z
2019-11-22T18:22:37Z
2019-11-22
2019
2019-11-22T18:22:37Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv 2019
http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1114923
identifier_str_mv 2019
url http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1114923
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 124p.
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
instname:Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
instacron:EMBRAPA
instname_str Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
instacron_str EMBRAPA
institution EMBRAPA
reponame_str Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
collection Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
repository.mail.fl_str_mv cg-riaa@embrapa.br
_version_ 1794503484428517376