Efeito da incorporação de lodo de esgoto sobre a fusariose do milho.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/14174 |
Resumo: | O trabalho objetivou verificar os fatores químicos e microbiológicos do lodo de esgoto e do solo responsáveis pela incidência da podridão do colmo do milho, causada por Fusarium em solo fertilizado com lodo, e foi desenvolvido em condições de campo, numa área que vem sendo tratada com lodo e cultivada com milho desde 1999 em latossolo vermelho distroférrico (textura argilosa), localizada no município de Jaguariúna/SP. Os dois lodos utilizados oram obtidos nas Estações de Tratamento de Esgoto de Franca e de Barueri/SP. Os lodos foram incorporados ao solo nas concentrações de 0, 1, 2, 4 e 8 vezes a dose recomendada com base no teor de nitrogênio, em dois cultivos sucessivos de milho(Savana 133S) nas safras 2001/2002 e 2002/2003, em parcelas de 200 m2. As doses de lodo foram comparadas com a adubação mineral recomendada para a cultura do milho. Os tratamentos foram distribuídos em delineamento experimental casualizado em blocos e com três repetições. Foram verificadas, nas safras de 2001/2002/ 2 2002/2003, diferenças significativas entre as doses de lodo de esgoto, sobre a variação de Fusarium spp. no solo, na rizosfera, na raiz, no colmo e na semente, bem como sobre a incidência de plantas com podridão no colmo e nas espigas. As análises de regressão mostraram que a porcentagem de plantas doentes oi positivamente correlacionada com a concentração dos lodos incorporados ao solo. Os coeficientes de determinação para o cultivo de 2001/2002 foram de R2=0,61 e R2=0,32, enquanto para o cultivo de 2002/2003 foram de R2=0,76 e R2=0,45, para os lodos de Franca e Barueri, respectivamente. As concentrações de lodos também apresentaram correlação positiva com a comunidade de Fusarium do solo e da rizosfera e com a incidência de Fusarium na raiz, no colmo e na semente. As correlações entre a comunidade de Fusarium do solo e da rizosfera e o percentual de plantas doentes com os atributos químicos do solo foram significativas e positivas, para os dois tipos de lodos ao nível de 1 e 5%, para o teor de fósforo, cálcio, condutividade elétrica, CTC, N-amônio e N-nitrato, nos dois anos de cultivo. |
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