Estudo comparativo das concentrações de agrotóxicos no solo provenientes dos métodos de plantio do tomate convencional, orgânico e sustentável.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MAZZEI, R. R. F.
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: FREIRE, E., SERRA, E. G., MACEDO, J. R. de, OLIVEIRA, A. C. de, BASTOS, L. H. P., CARDOSO, M. H. W. M.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1142661
https://doi.org/10.34117/bjdv7n3-150
Resumo: Esta pesquisa comparou os níveis de contaminação por agrotóxicos nos solos provenientes de três sistemas de plantios do tomate: convencional, orgânico e sustentável. O trabalho foi realizado em uma parceria entre o Programa de Engenharia Ambiental da UFRJ (PEA); Instituto Nacional da Qualidade da Saúde (INCQS/FIOCRUZ) e o Instituto Nacional de Pesquisa do Solo (INPS/EMBRAPA). O trabalho otimizou um método para determinação quantitativa de 241 agrotóxicos em solos provenientes da plantação de tomate nos três sistemas. Foi utilizado o método de extração QuEChERS e Cromatografia Líquida de Ultra Resolução acoplada à Espectrometria de Massas Sequencial. A validação foi realizada com base nos parâmetros da curva analítica, linearidade, precisão e exatidão. A linearidade manteve-se entre 0,2 e 20,0 µg L-1 para os compostos pesquisados, com coeficiente de determinação maiores que 0,99. Os valores de Limite de Quantificação foram de 13 ug kg-1 para Espinosade e 7,0 ug kg-1 para os demais pesticidas. O método apresentou valores de RSD < 20%, e exatidão entre 70 e 120% para a maioria dos compostos, satisfazendo aos parâmetros propostos pela European Comission, 2018. Após otimizado, o método foi utilizado para análise de resíduos de agrotóxicos em 84 amostras de solo provenientes do plantio de tomate. Os resultados comprovaram que os solos onde são plantados os tomates pelos sistemas TOMATEC são isentos de resíduos de agrotóxicos, apresentando nível zero dos contaminantes estudados. Os solos do sistema convencional, apesar de apresentar maiores concentrações dos agrotóxicos, demonstrou resultados satisfatórios, se comparados aos valores de LMR preconizados pela ANVISA.
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