Avaliação de risco do uso de biopesticidas: como testar a hipótese de ausência de efeitos adversos.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MAIA, A. de H. N.
Data de Publicação: 1996
Outros Autores: LUIZ, A. J. B.
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/12875
Resumo: Na avaliação de risco do uso de biopesticidas a primeira etapa e a realização de bioensaios com o objetivo de avaliar os efeitos do biopesticida (tratamento) em organismos não alvo, comparando-o com um controle não tratado. A pressuposição mais comum, que constitui a hipótese cientifica do estudo, e a da inexistência de efeitos adversos, devido a especificidade dos agentes utilizados. O método cientifico estabelece que para se testar uma hipótese deve-se supor que ela e falsa e buscar evidencias que contrariem esta suposição. Isto implica em se postular como hipótese nula (estatística) a negação da hipótese cientifica. Os testes estatísticos usuais foram desenvolvidos para casos onde a hipótese nula e a ausência de efeito, o que e exatamente o contrario do que ocorre nos bioensaios citados, onde a hipótese nula e a presença de efeitos adversos. Portanto, esses testes devem ser modificados em alguns aspectos para serem corretamente aplicados a estes bioensaios. O objetivo desse trabalho foi adaptar o teste t de Student a esta situação. Conjuntos de dados que simulavam diferentes magnitudes de efeitos adversos foram analisados através dos testes t de Student tradicional e adaptado. O teste modificado e metodologicamente correto para esse tipo de hipótese e da maior proteção contra o erro de se decidir pela ausência de efeito adverso quando na realidade ele existe.
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