Deposição e decomposição da serapilheira em provoamentos de Mimosa caesalpiniifolia, Acacia mangium e Acacia holosericea com quatro anos de idade em Planossolo.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ANDRADE, A. G. de
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: COSTA, G. S., FARIA, S. M. de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/330003
https://doi.org/10.1590/S0100-06832000000400010
Resumo: Algumas espécies de leguminosas arbóreas, associadas a bactérias fixadoras de nitrogênio e a fungos micorrízicos, têm apresentado bom desenvolvimento em solos degradados. Visando avaliar a influência dessas espécies na recuperação da fertilidade do solo, mediu-se a quantidade de matéria seca e nutrientes no material formador da serapilheira, durante o ano de 1995, e na serapilheira acumulada na superfície do solo, em 1995 e 1996, e estimou-se sua velocidade de decomposição. Estudaram-se povoamentos homogêneos deMimosa caesalpiniifolia (sabiá), Acacia mangium e Acacia holosericea, em espaçamento de 4 m 2/planta, em Planossolo, no campo experimental da Embrapa Agrobiologia, município de Seropédica (RJ) (22°49' S e 43°38' W, com altitude variando entre 18 e 33 m). A deposição média anual de material formador da serapilheira foi de 10 Mg ha -1 , para o sabiá, e de 9 Mg ha-1 , para asAcacias. Em média, as folhas corresponderam a 64% do material formador da serapilheira produzido pelo sabiá e pela Acacia holosericea e 70% para Acacia mangium . A parte mais rica em nutrientes do material formador da serapilheira foram as estruturas reprodutivas. A Acacia mangium foi a espécie de maior capacidade de retranslocação interna de nutrientes, produzindo a serapilheira mais pobre em nutrientes e de menor velocidade de decomposição. A serapilheira produzida pelo sabiá foi a mais rica em nutrientes, com menor tempo de residência. As diferentes velocidades de decomposição da serapilheira dessas espécies podem ser utilizadas como estratégia para complementar necessidades nutricionais de culturas econômicas em sistemas agroflorestais e, ou, para auxiliar na recuperação de solos degradados.
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