Comportamento de algumas espécies/procedências de Eucalyptus no município de Lagoa Grande-PE.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: DRUMOND, M. A.
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: LIMA, P. C. F., SANTOS, R. A. V.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/158487
Resumo: O presente trabalho foi desenvolvido em áreas de produção da Empresa Vitivinícola Santa Maria, à margem do rio Pontal, Lagoa Grande-PE, (08°59'S e 40°16'W, 345 m de altitude e precipitação média anual de 500 mm, concentradas entre os meses de fevereiro e março, com temperatura média anual de 26°C), com o objetivo de avaliar e selecionar as melhores espécies e/ou procedências de Eucalyptus para áreas de sequeiro, para utilização em sistemas de quebra-ventos e produção de estacas para o cultivo da videira. Foram avaliadas duas procedências de Eucalyptus camaldulensis (Proc. CPATSA e 18305), duas de Eucalyptus tereticornis (Proc. 18276 e 18315), uma de Eucalyptus brevifolia (Proc. 17493) e uma de Eucalyptus citriodora (Proc. IPEF), em delineamento estatístico de blocos ao acaso, com parcelas lineares de cinco plantas, com quatro repetições. O espaçamento utilizado foi de 3,0 x 3,0 m, com adubação de fundação com 30 g de uréia, 144 g de superfosfato triplo e 15 g de cloreto de potássio em cada cova. Aos 30 dias após o plantio, foi observada uma sobrevivência de 100% em todas as espécies e um bom desenvolvimento silvicultural sem problemas fitossanitários. Aos 16 meses de idade, o Eucalyptus tereticornis procedência 18276 com 90% de sobrevivência e altura média de 3,86 m e 3,22 cm de diâmetro apresentou o melhor desenvolvimento geral, embora não diferindo estatisticamente das demais espécies/procedências testadas, excetuando-se o E. brevifolia que foi significativamente inferior às demais espécies, com 0,80 m de altura, 0,32 cm de diâmetro e 20% de sobrevivência. Aos 52 meses de idade, as plantas das espécies/procedências mantiveram a mesma tendência de crescimento, alterando apenas a sobrevivência, especialmente para E. citriodora e E. brevifolia. Este fato refletiu na produção final de madeira, onde . E. tereticornis proc. 18276 com 12,23 m³ /ha, foi superior às demais espécies/procedências testadas, deferindo apenas dos E. citriodora e E. brevifolia.
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