Avaliação de caroço de algodão na alimentação de ovinos.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1989 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/515005 |
Resumo: | Este trabalho foi realizado corn dezesseis ovinos, no Estábulo Experi- mental do Departamento de Zootecnia da Escola Superior de Agricultura de Lavras-ESAL. Os tratamentos foram os seguintes: A - concentrado à base de milho e farelo de algodão; B - concentrado à base de milho e substituição de 50% do farelo de algodão par caroço de algodão cru; C - concentrado à base de milho e caroço de algodão cru e D - concentrado à base de milho e caroço de algodão tostado. As rações foram formuladas para serem isonitrogenadas (20% PB) e isoenergéticas (3,4 Mcal/kg de ED). O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com 4 tratamentos e 4 repetições, com duração de 21 dias, sendo 14 dias de periodo pré-experimental e 7 dias de coleta. Observou-se que o consumo de matéria seca foi menor com a inclusão do caroço de algodão tostado. A digestibilidade da matéria seca do concentrado do tratamento C foi superior à dos tratamentos A, B e D, e os respectivos coeficientes de digestibilidade foram 75,77; 74,58; 81,05 e 67,21. Não houve diferença entre os tratamentos com relação à digestiiblidade da proteína bruta, extrato etéreo e energia. O balanço de nitrogênio não foi alterado em função dos diferentes tratamentos. Os animais do tratamento B apresentaram maior teor médio de glicose sanguinea que os animais do tratamento C, os valores foram: 76,75; 86,88; 66,38 e 71,75, para os tratamentos A, B, C e D, respectivamente. O pH, as concentrações de uréia sanguinea e dos acidos acético e propiônico do liquido ruminaI não foram alterados. A concentração do acido butirico do liquido ruminaI dos animais do tratamento A foi superior à dos tratamentos C e D. Nas condições do presente trabalho o caroço de algodão pode substituir o farelo de algodão como suplemento protéico para ruminantes, com base nos parâmetros avaliados, não se justificando a sua tostagem. |
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