Atividade biológica das toxinas do Bt, Cry 1A(b) e Cry 1F em Spodoptera frugiperda (Smith) (Lepidoptera: noctuidae).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: WAQUIL, J. M.
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: VILELLA, F. M. F., SIEGFRIED, B. D., FOSTER, J. E.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/474492
Resumo: Atualmente, há duas diferentes toxinas do Bacillus thuringiensis (Bt) disponíveis em milho transgênico. Entretanto, há poucas informações sobre a toxicidade dessas proteínas puras Cry 1A(b) e Cry 1F para a lagarta-do-cartucho do milho (LCM), Spodoptera frugiperda, (Smith) usando o método de tratamento superficial da dieta. Os bioensaios foram conduzidos, usando um gradiente de concentração para as duas toxinas. Cada tratamento foi infestado artificialmente com larvas da LCM recém-eclodidas e mantidas sob temperatura constante e no escuro. Dez dias após a infestação, o número de larvas sobreviventes e a inibição de crescimento baseado na biomassa foram avaliados. Os dados de mortalidade foram submetidos à análise de "Probit". As CL50 estimadas para Cry1A(b) e Cry1F foram, respectivamente, 689,81 ng/cm2 e 36,46 ng/cm2. A CL50 foi suficiente para inibir o acúmulo de biomassa das larvas em 91,61% e 89,81% para Cry1Ab e Cry1F, respectivamente. As larvas que sobreviveram por dez dias nas dietas tratadas com o Cry 1A(b) foram transferidas para dieta não tratadas e observadas até a emergência dos adultos. Das larvas sobreviventes, 62,8% recuperaram seu desenvolvimento, acumulando a biomassa de uma pupa normal. Portanto, a atividade biológica da toxina do Bt vai além da simples toxicidade, incluindo uma significativa inibição de alimentação. Esse fato tem implicações importantes para o desenvolvimento de estratégias para o manejo da resistência.
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