Teores de proteína e óleo em grãos de soja em função da fonte e dose de fertilizantes fosfatados.
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1138955 |
Resumo: | A soja é uma valiosa fonte de proteína e, principalmente, óleo. As concentrações destes constituintes nos grãos são influenciadas pelo genótipo e pelo ambiente. O presente trabalho avaliou as diferenças entre as fontes e doses de fósforo (P) com tecnologia agregada no teor de proteína e de óleo dos grãos. Um ensaio a campo foi instalado na fazenda São Roque, em Sinop - MT, cuja classificação climática é Aw, em um Latossolo Vermelho Amarelo distrófico, em esquema fatorial 3 × 3 (3 fontes × 3 doses) + 1 testemunha adicional, com 4 repetições. As parcelas foram de 8 linhas de 7 m, com espaçamento de 0,5 m entrelinhas, sendo colhidos os grãos das 6 linhas centrais para análise. Os demais nutrientes presentes foram balanceados para não influenciar nos resultados do experimento. Os fertilizantes foram aplicados no sulco de semeadura e o potássio em lanço, de forma homogênea, no estádio V4. As fontes de P foram: MAP (fosfato monoamônico); ORGANOPHOS® (ORG), contendo 26% de P2O5 e o TOP-PHOS® (TOP), com 28% de P e 3% de N. As doses utilizadas foram de 60 kg ha-1, 120 kg ha-1, 180 kg ha-1 de P2O5. A testemunha não recebeu aplicação de fertilizante. Utilizou-se a cultivar TMG 1288 RR, com semeadura realizada em 27/10/2019 e colheita em 26/02/2020. Após a colheita, os grãos foram limpos, congelados a -80 ºC e triturados em micro moinho analítico. O teor de óleo foi determinado por gravimetria, em duplicata, usando-se a tecnologia de bolsa de filtro para a extração do óleo das amostras com éter de petróleo. O teor de proteína foi determinado, em duplicata, usando-se o método Kjeldhal com o fator de correção de nitrogênio de 5,71. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p < 0,05). Houve diferença no teor de proteína extraído dos grãos em função dos tratamentos, sendo que o maior teor médio de proteína (32,92%) foi observado para TOP na dose de 120 kg ha-1 e MAP, nas doses de 120 kg ha-1 e 180 kg ha-1. A fonte e/ou a dose de fertilizante fosfatado não alterou o teor de óleo extraído, obtendo-se a média de 19,02%. |
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A soja é uma valiosa fonte de proteína e, principalmente, óleo. As concentrações destes constituintes nos grãos são influenciadas pelo genótipo e pelo ambiente. O presente trabalho avaliou as diferenças entre as fontes e doses de fósforo (P) com tecnologia agregada no teor de proteína e de óleo dos grãos. Um ensaio a campo foi instalado na fazenda São Roque, em Sinop - MT, cuja classificação climática é Aw, em um Latossolo Vermelho Amarelo distrófico, em esquema fatorial 3 × 3 (3 fontes × 3 doses) + 1 testemunha adicional, com 4 repetições. As parcelas foram de 8 linhas de 7 m, com espaçamento de 0,5 m entrelinhas, sendo colhidos os grãos das 6 linhas centrais para análise. Os demais nutrientes presentes foram balanceados para não influenciar nos resultados do experimento. Os fertilizantes foram aplicados no sulco de semeadura e o potássio em lanço, de forma homogênea, no estádio V4. As fontes de P foram: MAP (fosfato monoamônico); ORGANOPHOS® (ORG), contendo 26% de P2O5 e o TOP-PHOS® (TOP), com 28% de P e 3% de N. As doses utilizadas foram de 60 kg ha-1, 120 kg ha-1, 180 kg ha-1 de P2O5. A testemunha não recebeu aplicação de fertilizante. Utilizou-se a cultivar TMG 1288 RR, com semeadura realizada em 27/10/2019 e colheita em 26/02/2020. Após a colheita, os grãos foram limpos, congelados a -80 ºC e triturados em micro moinho analítico. O teor de óleo foi determinado por gravimetria, em duplicata, usando-se a tecnologia de bolsa de filtro para a extração do óleo das amostras com éter de petróleo. O teor de proteína foi determinado, em duplicata, usando-se o método Kjeldhal com o fator de correção de nitrogênio de 5,71. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p < 0,05). Houve diferença no teor de proteína extraído dos grãos em função dos tratamentos, sendo que o maior teor médio de proteína (32,92%) foi observado para TOP na dose de 120 kg ha-1 e MAP, nas doses de 120 kg ha-1 e 180 kg ha-1. A fonte e/ou a dose de fertilizante fosfatado não alterou o teor de óleo extraído, obtendo-se a média de 19,02%. |
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