Caracterização morfológica e diversidade genética de híbridos de Panicum maximum Jacq.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MELLO, E. B.
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: JANK, L., OLIVEIRA, N. A. de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
Texto Completo: http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1016968
Resumo: O lançamento de novas cultivares da gramínea Panicum maximum resulta de uma demanda por plantas mais competitivas, menos exigentes em fertilidade de solo, mais produtivas e resistentes a pragas e doenças. Objetivou- se com este trabalho a diversidade genética entre híbridos provenientes do cruzamento de dois progenitores de P. maximum, com base na caracterização morfológica. Foram avaliados 95 híbridos do cruzamento entre progenitora sexual S10 e a cultivar comercial Tanzânia, selecionados na Embrapa Gado de Corte. Os híbridos foram semeados em casa de vegetação e posteriormente transplantados para o campo como plantas individuais em 10 blocos de nove plantas cada. A diversidade foi analizada com o uso de 11 descritores morfológicos atreaves do pacote estatístico SAS. Os híbridos foram divididos em cinco grupos, sendo que o grupo 1 foi o maior contendo 56 indivíduos, e o menor foi o grupo 5 com apenas um indivíduo. O grupo 1 reuniu as plantas de maior densidade de pêlos e foi o único grupo que conteve plantas sem presença do fungo Bipolaris maydis; o grupo 2 foi o grupo com maior incidência do fungo, o terceiro grupo reuniu as plantas mais altas, com maior largura de folhas, o grupo 4 reuniu as plantas gabras, e o grupo 5 apenas o hibrido A17 com maior altura e sem presença de pelos. Concluiu-se que há alta variabilidade na progênie deste cruzamento para seleção de híbridos com características desejáveis, e é possível agrupar híbridos semelhantes para facilitar a seleção de novos progenitores. Existem plantas resistentes ao fungo B. maydis na progênie da cv. Tanzânia, que é uma forrageira suscetível a presença desse fungo.
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