Kimberlito Canastra-1 (São Roque de Minas, MG): geologia, mineralogia e reservas diamantíferas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | REM. Revista Escola de Minas (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-44672008000300014 |
Resumo: | A pesquisa de fontes diamantíferas primárias no Brasil iniciou-se na década de 1960, culminando com a descoberta da mineralização no kimberlito Canastra-1, que representa a primeira fonte primária com teores economicamente viáveis do país. O kimberlito aflora na região da Serra da Canastra, nas cabeceiras do rio São Francisco. A intrusão é constituída de dois blows alinhados segundo NW-SE, o trend estrutural da região definido em metassedimentos do Grupo Canastra. O blow menor (NW), quase circular e com ±0,8 ha de área, possui teores desprezíveis em diamantes. O outro (SE), com quase 1 ha, é mineralizado a um teor médio de 12-18 ct/100 t de rocha. Variações significativas também são verificadas em relação às fácies petrográficas do kimberlito, homogênea no blow NW, enquanto a SE é heterogênea, ocorrendo a mistura de várias fácies. A curta distância entre os blows (<40 m) pressupõe que ambos se juntem em profundidade, constituindo, então, apófises da mesma intrusão. A química mineral dos indicadores revelou forte semelhança com alguns corpos kimberlíticos africanos diamantíferos. Dados obtidos na lavra experimental indicaram uma qualidade excelente para os diamantes do kimberlito, estimando-se um valor médio em torno de US$ 180-200/ct. |
id |
ESCOLADEMINAS-1_c82e54a19d827933a7d78fc1746814e4 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0370-44672008000300014 |
network_acronym_str |
ESCOLADEMINAS-1 |
network_name_str |
REM. Revista Escola de Minas (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Kimberlito Canastra-1 (São Roque de Minas, MG): geologia, mineralogia e reservas diamantíferasKimberlitodiamantepesquisa mineralCanastra-1A pesquisa de fontes diamantíferas primárias no Brasil iniciou-se na década de 1960, culminando com a descoberta da mineralização no kimberlito Canastra-1, que representa a primeira fonte primária com teores economicamente viáveis do país. O kimberlito aflora na região da Serra da Canastra, nas cabeceiras do rio São Francisco. A intrusão é constituída de dois blows alinhados segundo NW-SE, o trend estrutural da região definido em metassedimentos do Grupo Canastra. O blow menor (NW), quase circular e com ±0,8 ha de área, possui teores desprezíveis em diamantes. O outro (SE), com quase 1 ha, é mineralizado a um teor médio de 12-18 ct/100 t de rocha. Variações significativas também são verificadas em relação às fácies petrográficas do kimberlito, homogênea no blow NW, enquanto a SE é heterogênea, ocorrendo a mistura de várias fácies. A curta distância entre os blows (<40 m) pressupõe que ambos se juntem em profundidade, constituindo, então, apófises da mesma intrusão. A química mineral dos indicadores revelou forte semelhança com alguns corpos kimberlíticos africanos diamantíferos. Dados obtidos na lavra experimental indicaram uma qualidade excelente para os diamantes do kimberlito, estimando-se um valor médio em torno de US$ 180-200/ct.Escola de Minas2008-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-44672008000300014Rem: Revista Escola de Minas v.61 n.3 2008reponame:REM. Revista Escola de Minas (Online)instname:Escola de Minasinstacron:ESCOLA DE MINAS10.1590/S0370-44672008000300014info:eu-repo/semantics/openAccessChaves,Mario Luiz de Sá C.Brandão,Paulo Roberto GomesGirodo,Antonio CarlosBenitez,Leilapor2008-10-22T00:00:00Zoai:scielo:S0370-44672008000300014Revistahttp://www.scielo.br/remhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpeditor@rem.com.br1807-03530370-4467opendoar:2008-10-22T00:00REM. Revista Escola de Minas (Online) - Escola de Minasfalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Kimberlito Canastra-1 (São Roque de Minas, MG): geologia, mineralogia e reservas diamantíferas |
title |
Kimberlito Canastra-1 (São Roque de Minas, MG): geologia, mineralogia e reservas diamantíferas |
spellingShingle |
Kimberlito Canastra-1 (São Roque de Minas, MG): geologia, mineralogia e reservas diamantíferas Chaves,Mario Luiz de Sá C. Kimberlito diamante pesquisa mineral Canastra-1 |
title_short |
Kimberlito Canastra-1 (São Roque de Minas, MG): geologia, mineralogia e reservas diamantíferas |
title_full |
Kimberlito Canastra-1 (São Roque de Minas, MG): geologia, mineralogia e reservas diamantíferas |
title_fullStr |
Kimberlito Canastra-1 (São Roque de Minas, MG): geologia, mineralogia e reservas diamantíferas |
title_full_unstemmed |
Kimberlito Canastra-1 (São Roque de Minas, MG): geologia, mineralogia e reservas diamantíferas |
title_sort |
Kimberlito Canastra-1 (São Roque de Minas, MG): geologia, mineralogia e reservas diamantíferas |
author |
Chaves,Mario Luiz de Sá C. |
author_facet |
Chaves,Mario Luiz de Sá C. Brandão,Paulo Roberto Gomes Girodo,Antonio Carlos Benitez,Leila |
author_role |
author |
author2 |
Brandão,Paulo Roberto Gomes Girodo,Antonio Carlos Benitez,Leila |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Chaves,Mario Luiz de Sá C. Brandão,Paulo Roberto Gomes Girodo,Antonio Carlos Benitez,Leila |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Kimberlito diamante pesquisa mineral Canastra-1 |
topic |
Kimberlito diamante pesquisa mineral Canastra-1 |
description |
A pesquisa de fontes diamantíferas primárias no Brasil iniciou-se na década de 1960, culminando com a descoberta da mineralização no kimberlito Canastra-1, que representa a primeira fonte primária com teores economicamente viáveis do país. O kimberlito aflora na região da Serra da Canastra, nas cabeceiras do rio São Francisco. A intrusão é constituída de dois blows alinhados segundo NW-SE, o trend estrutural da região definido em metassedimentos do Grupo Canastra. O blow menor (NW), quase circular e com ±0,8 ha de área, possui teores desprezíveis em diamantes. O outro (SE), com quase 1 ha, é mineralizado a um teor médio de 12-18 ct/100 t de rocha. Variações significativas também são verificadas em relação às fácies petrográficas do kimberlito, homogênea no blow NW, enquanto a SE é heterogênea, ocorrendo a mistura de várias fácies. A curta distância entre os blows (<40 m) pressupõe que ambos se juntem em profundidade, constituindo, então, apófises da mesma intrusão. A química mineral dos indicadores revelou forte semelhança com alguns corpos kimberlíticos africanos diamantíferos. Dados obtidos na lavra experimental indicaram uma qualidade excelente para os diamantes do kimberlito, estimando-se um valor médio em torno de US$ 180-200/ct. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-44672008000300014 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-44672008000300014 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0370-44672008000300014 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Escola de Minas |
publisher.none.fl_str_mv |
Escola de Minas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Rem: Revista Escola de Minas v.61 n.3 2008 reponame:REM. Revista Escola de Minas (Online) instname:Escola de Minas instacron:ESCOLA DE MINAS |
instname_str |
Escola de Minas |
instacron_str |
ESCOLA DE MINAS |
institution |
ESCOLA DE MINAS |
reponame_str |
REM. Revista Escola de Minas (Online) |
collection |
REM. Revista Escola de Minas (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
REM. Revista Escola de Minas (Online) - Escola de Minas |
repository.mail.fl_str_mv |
editor@rem.com.br |
_version_ |
1754122197176156160 |