Arsênio na água subterrânea em Ouro Preto e Mariana, Quadrilátero Ferrífero (MG)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | REM. Revista Escola de Minas (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-44672004000100009 |
Resumo: | No Quadrilátero Ferrífero (QF), o abastecimento público de água é feito principalmente com a captação de águas das bacias hidrográficas. Entretanto, em alguns locais, há a utilização de água subterrânea, proveniente de nascentes ou mesmo de minas abandonadas, para o abastecimento humano. As principais fontes naturais de As no QF estão relacionadas às rochas que hospedam depósitos auríferos sulfetados. As fontes antrópicas de As são as pilhas de rejeito, solos e sedimentos contaminados. Em águas coletadas em algumas minas auríferas subterrâneas e nascentes das regiões de Ouro Preto e Mariana, foram encontradas concentrações de As total variando de 2 a 2980µg/L e de As3+ de 1 até 86 µg/L. Com base nos estudos geológicos e hidrogeoquímicos da ocorrência de As, nas rochas e nas águas subterrâneas, observou-se que as maiores concentrações de As são encontradas nos aqüíferos hospedados em rochas que possuem sulfetos e carbonatos, embora as concentrações dos aqüíferos que possuem somente sulfetos também foram elevadas. O monitoramento de As na água subterrânea deve ser periódico, independentemente de sua ausência num primeiro momento, nos poços e em outras fontes de captações de águas subterrâneas atualmente em utilização no abastecimento público ou privado. |
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