A turquesa de Itacupim, Pará

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa,Marcondes Lima da
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Fernández,Oscar Choque, Toledo,Maria Cristina Mota de, Passos,Camila Maria, Pereira,Patrícia Freitas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: REM. Revista Escola de Minas (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-44672004000400008
Resumo: Na ilha de Itacupim, localizada na região costeira do nordeste do Pará, foram encontrados veios de fosfatos de alumínio contendo turquesa, além de quartzo e argilominerais. A ilha é sustentada por espesso perfil laterítico maturo desenvolvido sobre complexo alcalino-ultramáfico mineralizado em apatita. Os veios e vênulas são de espessura centimétrica, normalmente constituídos de wavellita fibro-radial, onde pode ser observada turquesa verde-azulada, em massas subesferolíticas, microcristalinas, intercrescidas com caulinita e oxi-hidróxidos de Mn, além de quartzo. A identificação mineral foi realizada por DRX, microscopia óptica, análises químicas de rocha total, MEV/SED. Os teores de CuO são inferiores aos das turquesas em geral, compensados por Fe2O3 e ZnO. Os subesferolitos de turquesa contêm inúmeras inclusões micrométricas de goyazita ou svanbergita. A ocorrência da turquesa, na forma de veios e vênulas, seu aspecto porcelanado e a conhecida relação desse mineral com ambiente hidrotermal sugerem que a turquesa de Itacupim também seja de origem hidrotermal, reforçada pela sua associação com wavellita, goyazita ou svanbergita, quartzo e argilominerais. Ela não foi encontrada no perfil laterítico. Seu aspecto compacto e sua cor esverdeada abrem perspectivas para seu uso como mineral de gema.
id ESCOLADEMINAS-1_e003381eb228879169b685dfdbcddbaf
oai_identifier_str oai:scielo:S0370-44672004000400008
network_acronym_str ESCOLADEMINAS-1
network_name_str REM. Revista Escola de Minas (Online)
repository_id_str
spelling A turquesa de Itacupim, ParáTurquesafosfatos de alumíniowavellitaapatitailha de ItacupimAmazôniaBrasilNa ilha de Itacupim, localizada na região costeira do nordeste do Pará, foram encontrados veios de fosfatos de alumínio contendo turquesa, além de quartzo e argilominerais. A ilha é sustentada por espesso perfil laterítico maturo desenvolvido sobre complexo alcalino-ultramáfico mineralizado em apatita. Os veios e vênulas são de espessura centimétrica, normalmente constituídos de wavellita fibro-radial, onde pode ser observada turquesa verde-azulada, em massas subesferolíticas, microcristalinas, intercrescidas com caulinita e oxi-hidróxidos de Mn, além de quartzo. A identificação mineral foi realizada por DRX, microscopia óptica, análises químicas de rocha total, MEV/SED. Os teores de CuO são inferiores aos das turquesas em geral, compensados por Fe2O3 e ZnO. Os subesferolitos de turquesa contêm inúmeras inclusões micrométricas de goyazita ou svanbergita. A ocorrência da turquesa, na forma de veios e vênulas, seu aspecto porcelanado e a conhecida relação desse mineral com ambiente hidrotermal sugerem que a turquesa de Itacupim também seja de origem hidrotermal, reforçada pela sua associação com wavellita, goyazita ou svanbergita, quartzo e argilominerais. Ela não foi encontrada no perfil laterítico. Seu aspecto compacto e sua cor esverdeada abrem perspectivas para seu uso como mineral de gema.Escola de Minas2004-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-44672004000400008Rem: Revista Escola de Minas v.57 n.4 2004reponame:REM. Revista Escola de Minas (Online)instname:Escola de Minasinstacron:ESCOLA DE MINAS10.1590/S0370-44672004000400008info:eu-repo/semantics/openAccessCosta,Marcondes Lima daFernández,Oscar ChoqueToledo,Maria Cristina Mota dePassos,Camila MariaPereira,Patrícia Freitaspor2005-02-25T00:00:00Zoai:scielo:S0370-44672004000400008Revistahttp://www.scielo.br/remhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpeditor@rem.com.br1807-03530370-4467opendoar:2005-02-25T00:00REM. Revista Escola de Minas (Online) - Escola de Minasfalse
dc.title.none.fl_str_mv A turquesa de Itacupim, Pará
title A turquesa de Itacupim, Pará
spellingShingle A turquesa de Itacupim, Pará
Costa,Marcondes Lima da
Turquesa
fosfatos de alumínio
wavellita
apatita
ilha de Itacupim
Amazônia
Brasil
title_short A turquesa de Itacupim, Pará
title_full A turquesa de Itacupim, Pará
title_fullStr A turquesa de Itacupim, Pará
title_full_unstemmed A turquesa de Itacupim, Pará
title_sort A turquesa de Itacupim, Pará
author Costa,Marcondes Lima da
author_facet Costa,Marcondes Lima da
Fernández,Oscar Choque
Toledo,Maria Cristina Mota de
Passos,Camila Maria
Pereira,Patrícia Freitas
author_role author
author2 Fernández,Oscar Choque
Toledo,Maria Cristina Mota de
Passos,Camila Maria
Pereira,Patrícia Freitas
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Costa,Marcondes Lima da
Fernández,Oscar Choque
Toledo,Maria Cristina Mota de
Passos,Camila Maria
Pereira,Patrícia Freitas
dc.subject.por.fl_str_mv Turquesa
fosfatos de alumínio
wavellita
apatita
ilha de Itacupim
Amazônia
Brasil
topic Turquesa
fosfatos de alumínio
wavellita
apatita
ilha de Itacupim
Amazônia
Brasil
description Na ilha de Itacupim, localizada na região costeira do nordeste do Pará, foram encontrados veios de fosfatos de alumínio contendo turquesa, além de quartzo e argilominerais. A ilha é sustentada por espesso perfil laterítico maturo desenvolvido sobre complexo alcalino-ultramáfico mineralizado em apatita. Os veios e vênulas são de espessura centimétrica, normalmente constituídos de wavellita fibro-radial, onde pode ser observada turquesa verde-azulada, em massas subesferolíticas, microcristalinas, intercrescidas com caulinita e oxi-hidróxidos de Mn, além de quartzo. A identificação mineral foi realizada por DRX, microscopia óptica, análises químicas de rocha total, MEV/SED. Os teores de CuO são inferiores aos das turquesas em geral, compensados por Fe2O3 e ZnO. Os subesferolitos de turquesa contêm inúmeras inclusões micrométricas de goyazita ou svanbergita. A ocorrência da turquesa, na forma de veios e vênulas, seu aspecto porcelanado e a conhecida relação desse mineral com ambiente hidrotermal sugerem que a turquesa de Itacupim também seja de origem hidrotermal, reforçada pela sua associação com wavellita, goyazita ou svanbergita, quartzo e argilominerais. Ela não foi encontrada no perfil laterítico. Seu aspecto compacto e sua cor esverdeada abrem perspectivas para seu uso como mineral de gema.
publishDate 2004
dc.date.none.fl_str_mv 2004-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-44672004000400008
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-44672004000400008
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0370-44672004000400008
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Escola de Minas
publisher.none.fl_str_mv Escola de Minas
dc.source.none.fl_str_mv Rem: Revista Escola de Minas v.57 n.4 2004
reponame:REM. Revista Escola de Minas (Online)
instname:Escola de Minas
instacron:ESCOLA DE MINAS
instname_str Escola de Minas
instacron_str ESCOLA DE MINAS
institution ESCOLA DE MINAS
reponame_str REM. Revista Escola de Minas (Online)
collection REM. Revista Escola de Minas (Online)
repository.name.fl_str_mv REM. Revista Escola de Minas (Online) - Escola de Minas
repository.mail.fl_str_mv editor@rem.com.br
_version_ 1754122196338343936