Analysis of the Brazilian Medical Education Association on the challenges of Medical Residence in the pandemic of COVID-19
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Health Residencies Journal (HRJ) |
Texto Completo: | https://escsresidencias.emnuvens.com.br/hrj/article/view/41 |
Resumo: | Para nortear nossas considerações iniciamos pelos pressupostos que norteiam a Residência Médica desde seu reconhecimento: É uma formação de pós-graduação; É o padrão ouro das especialidades médicas; Caracteriza-se como um processo de ensino-aprendizagem em serviço; Exige a definição prévia de competências profissionais a serem alcançadas; O aprendizado deve ser supervisionado e regularmente avaliado pelo Preceptor; A remuneração, na modalidade bolsa de estudos, é essencial para sua existência; Todas as normativas que a regulam são de responsabilidade do Ministério da Educação. Seguimos com algumas considerações relacionadas ao momento da pandemia da COVID19: Trata-se de uma crise mundial, de origem sanitária, com repercussões complexas em todos os segmentos da sociedade; Devido a sua magnitude, a situação mundial globalizada e o contexto contemporâneo, não há referência no passado tardio que possa nos orientar; O processo de aprendizado durante os acontecimentos relacionados a pandemia é acelerado, intermitente, volátil e imprevisível; A complexidade de seus impactos e das respostas necessárias ao enfrentamento sinalizam para relações inéditas entre os segmentos da sociedade e as instâncias gestoras. Cabe destacar ainda o contexto no qual nosso País, e em especial a Residência Médica e seus cenários de atuação, se encontravam no momento de explosão da pandemia: Consolidação progressiva da compreensão do caráter educacional da Residência Médica no âmbito da Comissão Nacional de Residência Médica; Investimento de recursos humanos e técnicos na (re)definição de competências profissionais específicas para o alcance das metas de formação dos especialistas; Capilarização incipiente desta compreensão pedagógica e de seus frutos – a construção das matrizes de competência – entre as Comissões de Residência Médica (COREMEs), instâncias de coordenação dos programas; Indefinição de processo de avaliação educacional relacionado à formação com ênfase nas competências; Progressiva integração entre políticas públicas de responsabilidade interministerial, especialmente Ministério da Educação e Ministério da Saúde, visando a qualificação da Residência; Persistência de “vazios de especialistas” em regiões do país com respectivo incentivo financeiro do Ministério da Saúde para ampliação de vagas em locais e especialidades específicas – ações do Pro Residência; Investimento interministerial no desenvolvimento de competências técnicas, pedagógicas e de gestão de preceptores e supervisores; Defasagem significativa no valor da bolsa de estudos da Residência Médica; |
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