A utilização militar de satélites para a busca e salvamento

• Autor(a) principal: Silva Filho, Helio Severino da
• Data de Publicação: 2010
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Escola Superior de Guerra (ESG)
• Texto Completo: https://repositorio.esg.br/handle/123456789/784
• topic: Força Aérea Brasileira; Soberania Nacional - Brasil; Satélites; Operações de busca e salvamento

O Brasil é uma nação em constante evolução e seus dirigentes precisam acompanhar, de perto, os avanços tecnológicos que acontecem pelo mundo. Nossas Forças Armadas também devem conhecer o que há de mais moderno em termos bélicos, visando, principalmente à dissuasão. Não se pode afirmar que a paz em nosso hemisfério jamais será modificada, apesar de nosso conhecido respeito pelos países irmãos sul americanos. O domínio da tecnologia satelital é uma realidade para alguns países do mundo e o Brasil, felizmente, é um deles, utilizando-o para diversas pesquisas por vários órgãos governamentais e privados. Dentre os variados usos de satélites para a coleta de dados em geral, a Força Aérea Brasileira, por intermédio do Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico, é responsável pelo acompanhamento do sistema internacional satelital, chamado Programa COSPAS-SARSAT, cuja meta é a localização de pessoas, embarcações ou aeronaves em perigo. Seu emprego resume-se em que, depois de localizado o responsável pelo processamento do pedido de ajuda, os aviões e/ou navios são liberados para irem ao local do acidente e o resgate é realizado o mais breve possível. Deste modo, este trabalho procurará demonstrar que, com a experiência adquirida nesses 15 anos de associação ao Programa internacional, pode-se ter um sistema satelital militar próprio, com constelação de satélites nacionais, voltado para o resgate de tripulantes acidentados em missões reais de combate. Isso é uma prova de soberania nacional. A importância da implantação desse projeto está alicerçada na certeza de que o tripulante operacional, independente de se encontrar no mar ou em terreno de difícil acesso, estará certo de que o tempo para o seu resgate será reduzido, colocando-o em condições de voltar ao combate com maior rapidez.