Guerra da Lagosta: uma análise das relações civis-militares

• Autor(a) principal: Carrocino Neto, Walter
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Escola Superior de Guerra (ESG)
• Texto Completo: https://repositorio.esg.br/handle/123456789/1482
• topic: Guerra da Lagosta; História militar; Operações militares; Relações entre civis e militares

Entre os dias 22 de fevereiro e 28 de março de 1963, o Presidente João Goulart ordenou a mobilização de um extensivo contingente militar, denominada “Operação Lagosta”, com o objetivo de garantir a exclusividade para pescadores e armadores nacionais, da pesca de lagostas na plataforma continental brasileira. O episódio foi o pináculo de uma crise diplomática entre Brasil e França, ocorrida entre os anos de 1961 e 1963, conhecido como a “Guerra da Lagosta, foi a maior mobilização de poder naval que o Brasil realizou, isoladamente. O presente trabalho teve como objetivo, realizar uma análise histórica do episódio, dentro do princípio de Micro-história. Para tanto, foi escolhido um recorte temporal específico, a participação do 1º Grupo de Aviação Embarcada na “Operação Lagosta” e, por intermédio da mudança de escala, foi analisado todo o episódio da “Guerra da Lagosta” e, em uma segunda mudança de escala, foi analisado o contexto político-histórico da época, dentro do conceito da Trindade Paradoxal de Clausewitz, com ênfase nas relações Civis-Militares. A pesquisa concluiu que a dinâmica das relações entre as lideranças políticas civis e as lideranças militares da época contribuiu para uma deficiente preparação das Forças Armadas Brasileiras, tanto em termos de meios materiais, como doutrinários.Entre os dias 22 de fevereiro e 28 de março de 1963, o Presidente João Goulart ordenou a mobilização de um extensivo contingente militar, denominada “Operação Lagosta”, com o objetivo de garantir a exclusividade para pescadores e armadores nacionais, da pesca de lagostas na plataforma continental brasileira. O episódio foi o pináculo de uma crise diplomática entre Brasil e França, ocorrida entre os anos de 1961 e 1963, conhecido como a “Guerra da Lagosta, foi a maior mobilização de poder naval que o Brasil realizou, isoladamente. O presente trabalho teve como objetivo, realizar uma análise histórica do episódio, dentro do princípio de Micro-história. Para tanto, foi escolhido um recorte temporal específico, a participação do 1º Grupo de Aviação Embarcada na “Operação Lagosta” e, por intermédio da mudança de escala, foi analisado todo o episódio da “Guerra da Lagosta” e, em uma segunda mudança de escala, foi analisado o contexto político-histórico da época, dentro do conceito da Trindade Paradoxal de Clausewitz, com ênfase nas relações Civis-Militares. A pesquisa concluiu que a dinâmica das relações entre as lideranças políticas civis e as lideranças militares da época contribuiu para uma deficiente preparação das Forças Armadas Brasileiras, tanto em termos de meios materiais, como doutrinários.