Bicentenário da Independência
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Escola Superior de Guerra (ESG) |
Texto Completo: | https://repositorio.esg.br/handle/123456789/1546 |
Resumo: | As celebrações do Bicentenário da Independência brasileira têm como seu epicentro o evento ocorrido às margens do Ipiranga a sete de setembro de 1822, quando o príncipe regente, Pedro, recebe comunicação de sua esposa, a Princesa Leopoldina, instando-o, após debate no Conselho de Estado e retratando a avaliação deste órgão, a tomar a decisão diante das circunstâncias adversas que se apresentavam nas relações com Lisboa. Assim, o fato em si, o Grito do Ipiranga, imortalizado décadas depois no quadro de Pedro Américo, é sim uma efeméride comemorada como ponto de inflexão para a abertura dos caminhos de um país independente. O ato do príncipe Pedro no sete de setembro, portanto, deve ser visto como este momento simbólico de ruptura; como uma representação política de um movimento, que, contudo, por certo vai muito além dele – no antes e depois – e rigorosamente, em sentido amplo, podemos dizer se estende até a contemporaneidade. Assim, o sete de setembro precisa ser olhado para trás e para a frente. A transferência das Cortes em 1808 foi embalada por contingências reais – a invasão napoleônica –, mas também pela utopia de Império, construída no imaginário luso-brasileiro por vários personagens em quase três séculos. A mudança do status jurídico do Brasil, com a elevação a Reino Unido em 1815, é passo adiante nesse sentido. |
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