Programa Nuclear Brasileiro: atrasos sofridos em sua infraestrutura e desenvolvimento resultantes de pressões externas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Escola Superior de Guerra (ESG) |
Texto Completo: | https://repositorio.esg.br/handle/123456789/1652 |
Resumo: | O presente trabalho trata da importância do Programa Nuclear Brasileiro - PNB, e tem por objetivo enfatizar as possíveis causas que provocaram seu atraso após o período do milagre econômico ocorrido durante o final da década de 70 e início da década de 80, conhecido como a era da hibernação do PNB. A Energia Nuclear se enquadra como Política de Estado, tendo seu uso, seja pacífico ou militar, sido um elemento crucial na história. O Brasil, além de possuir reservas de urânio, detém capacidade tecnológica e já domina o ciclo do combustível nuclear, como para alimentação interna de reatores nacionais para fins energéticos, de medicina nuclear ou propulsão naval. Pode-se dizer que a Política Nuclear Brasileira possui caráter estratégico para o desenvolvimento da nação. O desejo principal abrange o alinhamento de um pequeno grupo seleto de países que dominam a tecnologia nuclear. A pesquisa pretende abordar justamente este objetivo nacional, bem como analisar as críticas sofridas durante o mencionado lapso temporal e o cerceamento tecnológico internacional latente com base em informações não precisas e de origem não confiável, eis que colhidas em fontes digitais na sua maioria. Afinal, ações de longo alcance que não se reportam ao imediatismo, exigem do país o exercício de sua soberania frente a reticências de algumas nações, como foi o caso do Brasil. O Brasil mantém suas atividades nucleares para fins pacíficos, propagando sua utilização na matriz energética, indústria e defesa. O importante é não se curvar às pressões e manter-se integrado, de modo proativo aos regulamentos constantes da normatização internacional e vigente no país. A tecnologia alcançada pelo Brasil, em observância aos Tratados firmados sobre questões nucleares, mesmo que em épocas remotas, mas que não foram revogadas, demandam uma constante sinergia com a Defesa Nacional. Assim, espera-se que o estudo traga grandes contribuições para a ESG, estando a área ora em análise em consonância com questões de Defesa, Segurança e até mesmo Desenvolvimento Nacionais. |
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O desejo principal abrange o alinhamento de um pequeno grupo seleto de países que dominam a tecnologia nuclear. A pesquisa pretende abordar justamente este objetivo nacional, bem como analisar as críticas sofridas durante o mencionado lapso temporal e o cerceamento tecnológico internacional latente com base em informações não precisas e de origem não confiável, eis que colhidas em fontes digitais na sua maioria. Afinal, ações de longo alcance que não se reportam ao imediatismo, exigem do país o exercício de sua soberania frente a reticências de algumas nações, como foi o caso do Brasil. O Brasil mantém suas atividades nucleares para fins pacíficos, propagando sua utilização na matriz energética, indústria e defesa. O importante é não se curvar às pressões e manter-se integrado, de modo proativo aos regulamentos constantes da normatização internacional e vigente no país. A tecnologia alcançada pelo Brasil, em observância aos Tratados firmados sobre questões nucleares, mesmo que em épocas remotas, mas que não foram revogadas, demandam uma constante sinergia com a Defesa Nacional. Assim, espera-se que o estudo traga grandes contribuições para a ESG, estando a área ora em análise em consonância com questões de Defesa, Segurança e até mesmo Desenvolvimento Nacionais.The present work deals with the importance of the Brazilian Nuclear Program - PNB, and aims to emphasize the possible causes that caused its delay after the period of the economic miracle that occurred during the late 70's and early 80's, known as the era of GNP hibernation. Nuclear Energy is part of State policy, and its use whether peaceful or military, has been a crucial element in history. Brazil, in addition to having uranium reserves, has technological capacity and already dominates the nuclear fuel cycle, whether for internal powering of national reactors for energy purposes, nuclear medicine or naval propulsion. It can be said that the Brazilian Nuclear Policy has a strategic character for the development of the nation. The main desire encompasses the alignment of a small select group of countries that dominate nuclear technology. The research intends to address precisely this national objective, as well as to analyze the criticisms suffered during the mentioned time lapse and the latent international technological restriction based on inaccurate and unreliable information, since most of them were collected from digital sources. After all, long-range actions that do not refer to immediacy require the country to exercise its sovereignty in the face of reticence on the part of some nations, as was the case in Brazil. Brazil maintains its nuclear activities for peaceful purposes, propagating its use in the energy matrix, industry and defense. The important thing is not to bow to pressure and to remain proactively integrated with the regulations contained in the international regulations in force in the country. The technology achieved by Brazil, in compliance with the Treaties signed on nuclear issues, even if remote times but which were not revoked, demand a constant synergy with the National Defense. Thus, it is expected that the study will bring great contributions to ESG, with the area being analyzed in line with Defense, Security and even National Development issues.Escola Superior de GuerraCurso de Altos Estudos de Política e Estratégia (CAEPE)Oliveira, Marcelo Tadeu Domingues deMiranda, Renata Soriano de2023-02-14T18:32:07Z2023-02-14T18:32:07Z2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://repositorio.esg.br/handle/123456789/1652porreponame:Repositório Institucional da Escola Superior de Guerra (ESG)instname:Escola Superior de Guerra (ESG)instacron:ESGinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-02-15T09:25:13Zoai:repositorio.esg.br:123456789/1652Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.esg.brpatricia.ajus@esg.bropendoar:2023-02-15T09:25:13Repositório Institucional da Escola Superior de Guerra (ESG) - Escola Superior de Guerra (ESG)false |
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