Qualidade de vida em profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF) no Vale do Araguaia, Amazônia Legal, Brasil

• Autor(a) principal: Ferrari, Graziele Souza Lira
• Data de Publicação: 2013
• Outros Autores: Wadi, Jamal Mahmud Lucas, Ferrari, Carlos Kusano Bucalen
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Scire Salutis
• Texto Completo: https://sustenere.inf.br/index.php/sciresalutis/article/view/ESS2236-9600.2013.001.0007
• topic: Atenção Primária; Qualidade de Vida; Profissionais de Saúde; Vale do Araguaia; Amazônia Legal

A qualidade de vida dos profissionais de saúde é fundamental para que estes possam desempenhar com segurança, motivação e eficácia seus serviços à população. Neste sentido, elaborou-se um estudo descritivo e transversal para avaliar a qualidade de vida em profissionais da atenção primária à saúde do SUS no Vale do Araguaia (MT/GO). 45 profissionais (60% do total de profissionais) de unidades da Estratégia de Saúde da Família (ESF) e de um Centro de Saúde de Aragarças (GO), Barra do Garças (MT) e Pontal do Araguaia (MT) concordaram e participaram do estudo. A qualidade de vida foi avaliada utilizando-se o questionário de qualidade de vida da OMS (WHOQOL-bref) validado no Brasil. Resultados: embora 18% não necessitem de tratamento médico, 26,7% precisam de vez em quando e 13,3% precisam muito de cuidados médicos. Ademais, 5% aceitam muito pouco sua aparência física e 22% tem apenas uma aceitação razoável da mesma. Cerca de 9% declararam ter pouca ou nenhuma energia para realizar as tarefas cotidianas, enquanto que 17,8% estiveram totalmente insatisfeitos com o sono. Em relação à frequência de sentimentos psicoafetivos negativos 60% tiveram às vezes, 11% frequentemente, 2% quase sempre e 27% nunca. Embora se considerem felizes, com disposição física e boa qualidade de vida, parcela considerável dos profissionais de saúde da atenção básica do Vale do Araguaia são afetados por problemas de saúde, distúrbios psicoafetivos e problemas de sono.