OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO COMO FATOR DE RESSIGNIFICAÇÃO DA IDENTIDADE INDÍGENA E DA CONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA DA CULTURA MBYÁ-GUARANI - UMA ANÁLISE DA TEKOÁ YAKÃ JÚ DE SANTO ÂNGELO/RS
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Identidade! |
Texto Completo: | http://periodicos.est.edu.br/index.php/identidade/article/view/3102 |
Resumo: | Esse trabalho visa analisar a ampliação dos contextos interativos e o seu efeito na reorganização dos padrões de interação social dos indígenas da Tekoá Yakã Jú[1], da etnia Mbyá-Guarani, comunidade indígena que localiza-se no município de Santo Ângelo, na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul. Esse artigo é fruto da pesquisa de investigação do modo pelo qual os representantes de uma cultura indígena convivem com a manutenção do seu “nhadereko”[2] e ao mesmo tempo, com o acesso constante aos meios de comunicação. A pesquisa é fruto da experiência etnográfica, tradicional e virtual (netnografia), que se consistiu em imersão no campo, escritas de diário, observação participante e entrevistas não-diretivas. Neste sentido, a partir dessa experiência é possível chegar à conclusão que os meios de comunicação, como facebook e whatsapp, acessados nessa aldeia por meio de smartphones, cumprem uma função histórica, não somente de salvaguardar, mas especialmente na construção da memória da cultura Mbyá-Guarani, ressignificando a sua diferença cultural e as suas formas de interação social. Podem ser considerados instrumentos imprescindíveis à conquista de melhores condições de vida para esses indígenas, enquanto ferramenta de construção da cidadania Mbyá-Guarani.[1] Aldeia Rio Ijuí. Tradução para a língua portuguesa do nome da aldeia, traduzido pelo indígena Mbyà-Guarani Mariano por meio de entrevista não-diretiva em 6 de junho de 2017.[2] Na língua guarani significa “costumes”. |
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