Sobre a experiência de uma professora negra no magistério superior (privado)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos Julio, Ana Luiza
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Identidade!
Texto Completo: http://periodicos.est.edu.br/index.php/identidade/article/view/2450
Resumo: Não há dúvidas que falar sobre profissão de mulheres negras implica em percepção identitária, em percepção de gênero, assim como percepção de raça e suas consequências no que se refere aos preconceitos e aos movimentos de discriminação referentes a este grupo específico: mulher negra, profissional de nível superior. Ora, no imaginário racista, o lugar da mulher negra ainda é na subserviência. Neste sentido, quando esta mulher se arvora a romper com este imaginário e ampliar suas fronteiras de pertencimento social, ela se expõe a ser alvo de toda essa complexa relação cultural brasileira que nos faz racistas e não nos responsabilizarmos por isto. Tanto a cultura machista quanto a cultura racista, que nos antecede, só é atualizada porque, de uma maneira ativa ou passiva, nós a reproduzimos. Precisamos, portanto, ter consciência de nossas responsabilidades na promoção e continuidade de relações que tiram do outro (negros e negras) o seu direito e sua humanidade.
id EST-2_1de6df11a6b5caf665d182e26f8097ec
oai_identifier_str oai:www.est.edu.br/periodicos:article/2450
network_acronym_str EST-2
network_name_str Identidade!
repository_id_str
spelling Sobre a experiência de uma professora negra no magistério superior (privado)On the experience of a black teacher teaching in higher (private) educationPsicologia; EducaçãoMulher Negra; Identidade Racial; Magistério Superior; Racismo AcadêmicoBlack Woman; Racial Identity; University Teaching; Academic RacismNão há dúvidas que falar sobre profissão de mulheres negras implica em percepção identitária, em percepção de gênero, assim como percepção de raça e suas consequências no que se refere aos preconceitos e aos movimentos de discriminação referentes a este grupo específico: mulher negra, profissional de nível superior. Ora, no imaginário racista, o lugar da mulher negra ainda é na subserviência. Neste sentido, quando esta mulher se arvora a romper com este imaginário e ampliar suas fronteiras de pertencimento social, ela se expõe a ser alvo de toda essa complexa relação cultural brasileira que nos faz racistas e não nos responsabilizarmos por isto. Tanto a cultura machista quanto a cultura racista, que nos antecede, só é atualizada porque, de uma maneira ativa ou passiva, nós a reproduzimos. Precisamos, portanto, ter consciência de nossas responsabilidades na promoção e continuidade de relações que tiram do outro (negros e negras) o seu direito e sua humanidade. There is no doubt that talking about professional black women implies identity perception, perception of gender, as well as perceptions of race and its consequences with regard to prejudice and discrimination movements relating to this specific group: black woman top-level professional. Now in the racist imagery, the place of the black woman is still in subservience. In this regard, when this woman rises up to break this imagery and expand her boundaries of social belonging, she exposes herself as a target of all this complex Brazilian cultural relationship that makes us racist and we do not consider ourselves responsible for it. Both the macho culture as well as the racist culture which precedes us, is only kept up because in an active or passive way, we reproduce it. We must therefore be aware of our responsibilities in the promotion and continuity of relationships that take away from the other ( the black people) their right and their humanity.Faculdades ESTSantos Julio, Ana Luiza2015-08-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.est.edu.br/index.php/identidade/article/view/2450identidade!; v. 20, n. 1 (2015): Dôssie: Diversos e demais seções; 17-262178-437Xreponame:Identidade!instname:Faculdades ESTinstacron:ESTporhttp://periodicos.est.edu.br/index.php/identidade/article/view/2450/2384info:eu-repo/semantics/openAccess2015-09-01T23:30:09Zoai:www.est.edu.br/periodicos:article/2450Revistahttp://periodicos.est.edu.br/index.php/identidade/indexONGhttp://periodicos.est.edu.br/index.php/identidade/oai||selenir@est.edu.br|| reblin@est.edu.br2178-437X1676-9570opendoar:2015-09-01T23:30:09Identidade! - Faculdades ESTfalse
dc.title.none.fl_str_mv Sobre a experiência de uma professora negra no magistério superior (privado)
On the experience of a black teacher teaching in higher (private) education
title Sobre a experiência de uma professora negra no magistério superior (privado)
spellingShingle Sobre a experiência de uma professora negra no magistério superior (privado)
Santos Julio, Ana Luiza
Psicologia; Educação
Mulher Negra; Identidade Racial; Magistério Superior; Racismo Acadêmico
Black Woman; Racial Identity; University Teaching; Academic Racism
title_short Sobre a experiência de uma professora negra no magistério superior (privado)
title_full Sobre a experiência de uma professora negra no magistério superior (privado)
title_fullStr Sobre a experiência de uma professora negra no magistério superior (privado)
title_full_unstemmed Sobre a experiência de uma professora negra no magistério superior (privado)
title_sort Sobre a experiência de uma professora negra no magistério superior (privado)
author Santos Julio, Ana Luiza
author_facet Santos Julio, Ana Luiza
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv

dc.contributor.author.fl_str_mv Santos Julio, Ana Luiza
dc.subject.none.fl_str_mv
dc.subject.por.fl_str_mv Psicologia; Educação
Mulher Negra; Identidade Racial; Magistério Superior; Racismo Acadêmico
Black Woman; Racial Identity; University Teaching; Academic Racism
topic Psicologia; Educação
Mulher Negra; Identidade Racial; Magistério Superior; Racismo Acadêmico
Black Woman; Racial Identity; University Teaching; Academic Racism
description Não há dúvidas que falar sobre profissão de mulheres negras implica em percepção identitária, em percepção de gênero, assim como percepção de raça e suas consequências no que se refere aos preconceitos e aos movimentos de discriminação referentes a este grupo específico: mulher negra, profissional de nível superior. Ora, no imaginário racista, o lugar da mulher negra ainda é na subserviência. Neste sentido, quando esta mulher se arvora a romper com este imaginário e ampliar suas fronteiras de pertencimento social, ela se expõe a ser alvo de toda essa complexa relação cultural brasileira que nos faz racistas e não nos responsabilizarmos por isto. Tanto a cultura machista quanto a cultura racista, que nos antecede, só é atualizada porque, de uma maneira ativa ou passiva, nós a reproduzimos. Precisamos, portanto, ter consciência de nossas responsabilidades na promoção e continuidade de relações que tiram do outro (negros e negras) o seu direito e sua humanidade.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-08-28
dc.type.none.fl_str_mv

dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://periodicos.est.edu.br/index.php/identidade/article/view/2450
url http://periodicos.est.edu.br/index.php/identidade/article/view/2450
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://periodicos.est.edu.br/index.php/identidade/article/view/2450/2384
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Faculdades EST
publisher.none.fl_str_mv Faculdades EST
dc.source.none.fl_str_mv identidade!; v. 20, n. 1 (2015): Dôssie: Diversos e demais seções; 17-26
2178-437X
reponame:Identidade!
instname:Faculdades EST
instacron:EST
instname_str Faculdades EST
instacron_str EST
institution EST
reponame_str Identidade!
collection Identidade!
repository.name.fl_str_mv Identidade! - Faculdades EST
repository.mail.fl_str_mv ||selenir@est.edu.br|| reblin@est.edu.br
_version_ 1754122311583137792