A Gênese da Culpa: uma mulher em análise manifesta sentimentos a partir do trauma de uma cena em sua infância
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Protestantismo em Revista |
Texto Completo: | http://periodicos.est.edu.br/index.php/nepp/article/view/1122 |
Resumo: | A análise de uma mulher, que buscou atendimento por não conseguir mais suportar seu sofrimento, trouxe a tona uma recordação de sua infância. A partir de uma situação referida foram sendo enlaçados e significados os fatos atuais de sua vida, que eram os geradores de dores psicológicas intensas. A partir de uma cena vivida na infância e que a marcou de forma intensa a vida da mulher, é possível pensar o tema da culpa. Sem que ela tivesse a noção da importância, da ressonância e da possibilidade de conexão do fato, mesmo que ocorrido em outro momento, em sua vida atual. Ao longo de muitos anos, viveu sem que pudesse perceber em si o quanto estava impedida como se fosse aprisionada, já que explicava para si mesma que era necessário atender às demandas de outras pessoas sem ocupar-se com suas próprias. Apesar de sentir o desejo de mudança, considerava que não poderia permitir-se ser feliz. As nuances não percebidas de sua culpa estavam no dia-a-dia desta mulher na forma de um viver em submissão, sem poder permitir-se ter pensamentos próprios, sem poder falar de si ou sobre si mesma, como se não pudesse existir. Na construção de sua subjetividade aparecem os aspectos da passividade e da submissão que a impediam de ficar “desperta” perto do companheiro. |
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A Gênese da Culpa: uma mulher em análise manifesta sentimentos a partir do trauma de uma cena em sua infânciaThe Genesis of Guilt: a woman under analysis expresses feelings from the trauma of a scene in its infancyTeologia; PsicologiaCulpa; Complexo de Édipo; MasoquismoTheology; PsychologyGuilt; Oedipus complex; MasochismA análise de uma mulher, que buscou atendimento por não conseguir mais suportar seu sofrimento, trouxe a tona uma recordação de sua infância. A partir de uma situação referida foram sendo enlaçados e significados os fatos atuais de sua vida, que eram os geradores de dores psicológicas intensas. A partir de uma cena vivida na infância e que a marcou de forma intensa a vida da mulher, é possível pensar o tema da culpa. Sem que ela tivesse a noção da importância, da ressonância e da possibilidade de conexão do fato, mesmo que ocorrido em outro momento, em sua vida atual. Ao longo de muitos anos, viveu sem que pudesse perceber em si o quanto estava impedida como se fosse aprisionada, já que explicava para si mesma que era necessário atender às demandas de outras pessoas sem ocupar-se com suas próprias. Apesar de sentir o desejo de mudança, considerava que não poderia permitir-se ser feliz. As nuances não percebidas de sua culpa estavam no dia-a-dia desta mulher na forma de um viver em submissão, sem poder permitir-se ter pensamentos próprios, sem poder falar de si ou sobre si mesma, como se não pudesse existir. Na construção de sua subjetividade aparecem os aspectos da passividade e da submissão que a impediam de ficar “desperta” perto do companheiro.The analysis of a woman, who sought care for no longer bearing her suffering has brought out a memory of her childhood. From this situation the actual facts of her life were being snared and meant, the facts which were the generators of intense psychological pain. From a scene lived during her childhood which branded her life intensively, it is possible to think on the theme of guilt, without her awareness of the importance, the resonance and the possibility of connection to the fact that happened at another time in her life today. Over many years, she lived without realizing how much she was trapped, since she has explained to herself that it was always necessary to correspond to the demands of other people without taking up of her own. Despite feeling the desire for change, she felt that she could not allow her to be happy. The unnoticed nuances of her guilt were in everyday life as a live in submission, unable to afford to have her own thoughts, without being able to talk about herself, as if she could not exist. In the construction of her subjectivity appear the aspects of passivity and submission that prevented her from being awake when she’s near her companion.Faculdades ESTBrígido, Maria Aparecida da Silveira2014-01-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.est.edu.br/index.php/nepp/article/view/112210.22351/nepp.v32i0.1122Protestantismo em Revista; v. 32 (2013): Dossiê: Um olhar nos espelhos da culpa: das origens à contemporaneidade; 32-371678-64081678-640810.22351/nepp.v32i0reponame:Protestantismo em Revistainstname:Faculdades ESTinstacron:ESTporhttp://periodicos.est.edu.br/index.php/nepp/article/view/1122/1061info:eu-repo/semantics/openAccess2014-01-07T12:43:15Zoai:www.est.edu.br/periodicos:article/1122Revistahttp://periodicos.est.edu.br/index.php/nepphttp://periodicos.est.edu.br/index.php/nepp/oai||obobsin@est.edu.br|| reblin@est.edu.br1678-64081678-6408opendoar:2014-01-07T12:43:15Protestantismo em Revista - Faculdades ESTfalse |
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