Comunidades tradicionais quilombolas do Sítio Alto e Mocambo: entre os rituais afro e as práticas pentecostais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tear Online |
Texto Completo: | http://periodicos.est.edu.br/index.php/tear/article/view/4015 |
Resumo: | O propósito deste dossiê é identificar mudanças na liturgia e nos rituais em duas comunidades Tradicionais Quilombolas no Nordeste do Brasil, especificamente no interior de Sergipe, a saber: Comunidade Quilombola do Sítio Alto e a do Mocambo em Porto da Folha, em suas práticas celebrativas, marcadamente sincréticas e híbridas, com a inserção do pentecostalismo. Sabendo-se que as práticas ritualísticas pentecostais são contrárias às práticas de religiões afro-brasileiras dos quilombos, como debater sobre as questões do diálogo entre os neo-convertidos às práticas pentecostais e às práticas de suas comunidades, uma vez que, uma nega a outra? A hipótese de partida do presente dossiê, devido à ritualidade negra, assemelha-se as práticas imediatistas do pentecostalismo, em seu início, nas primeiras igrejas pentecostais nos Estados Unidos, formadas pelo negro afro-americano, William J. Seymour (1870-1922). Logo, pensar a sua ritualística desde as primeiras comunidades pentecostais se valera do sincretismo, o que não seria diferente com a chegada do pentecostalismo no Brasil, no início do século XX, entre as práticas sincréticas populares, tais como: o catolicismo popular, as religiões de matrizes africanas, rituais indígenas etc. Um assunto polêmico atualmente no campo religioso brasileiro, pois, as religiões de matrizes africanas sofrem perseguições violentas por algumas vertentes pentecostais, mais especificamente, pelas igrejas neopentecostais. Assim, propor debates sobre a inserção do pentecostalismo nas comunidades quilombolas, alterando assim, as liturgias e rituais religiosos locais. A metodologia utilizada foi o método dedutivo desenvolvido através da pesquisa empírica nos dois quilombos em questão. |
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Comunidades tradicionais quilombolas do Sítio Alto e Mocambo: entre os rituais afro e as práticas pentecostaisLiturgias e ritualísticas religiosas do NordesteComunidades Tradicionais Quilombolas; rituais afro; práticas pentecostais; NordestO propósito deste dossiê é identificar mudanças na liturgia e nos rituais em duas comunidades Tradicionais Quilombolas no Nordeste do Brasil, especificamente no interior de Sergipe, a saber: Comunidade Quilombola do Sítio Alto e a do Mocambo em Porto da Folha, em suas práticas celebrativas, marcadamente sincréticas e híbridas, com a inserção do pentecostalismo. Sabendo-se que as práticas ritualísticas pentecostais são contrárias às práticas de religiões afro-brasileiras dos quilombos, como debater sobre as questões do diálogo entre os neo-convertidos às práticas pentecostais e às práticas de suas comunidades, uma vez que, uma nega a outra? A hipótese de partida do presente dossiê, devido à ritualidade negra, assemelha-se as práticas imediatistas do pentecostalismo, em seu início, nas primeiras igrejas pentecostais nos Estados Unidos, formadas pelo negro afro-americano, William J. Seymour (1870-1922). Logo, pensar a sua ritualística desde as primeiras comunidades pentecostais se valera do sincretismo, o que não seria diferente com a chegada do pentecostalismo no Brasil, no início do século XX, entre as práticas sincréticas populares, tais como: o catolicismo popular, as religiões de matrizes africanas, rituais indígenas etc. Um assunto polêmico atualmente no campo religioso brasileiro, pois, as religiões de matrizes africanas sofrem perseguições violentas por algumas vertentes pentecostais, mais especificamente, pelas igrejas neopentecostais. Assim, propor debates sobre a inserção do pentecostalismo nas comunidades quilombolas, alterando assim, as liturgias e rituais religiosos locais. A metodologia utilizada foi o método dedutivo desenvolvido através da pesquisa empírica nos dois quilombos em questão.TEAR ONLINEOliveira dos Santos Correa, Marina Aparecida2020-11-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.est.edu.br/index.php/tear/article/view/4015TEAR ONLINE; v. 9, n. 1 (2020): Liturgias e ritualísticas religiosas do Nordeste; 19-332238-8516reponame:Tear Onlineinstname:Escola Superior de Teologia (EST)instacron:ESTporhttp://periodicos.est.edu.br/index.php/tear/article/view/4015/3491http://periodicos.est.edu.br/index.php/tear/article/downloadSuppFile/4015/362Direitos autorais 2020 Marina Aparecida Oliveira dos Santos Correainfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-11-08T00:42:54Zoai:www.est.edu.br/periodicos:article/4015Revistahttp://periodicos.est.edu.br/index.php/tearhttp://periodicos.est.edu.br/index.php/tear/oai||julio3@est.edu.br|| reblin@est.edu.br2238-85162238-8516opendoar:2020-11-08T00:42:54Tear Online - Escola Superior de Teologia (EST)false |
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