FEBRE MACULOSA, UM CUIDADO QUE DEVEMOS REFORÇAR
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Environmental Smoke |
Texto Completo: | https://environmentalsmoke.com.br/index.php/EnvSmoke/article/view/163 |
Resumo: | A febre maculosa é uma doença zoonótica, infecciosa, que evolui entre 2 e 14 dias, causada por uma Rickettsia, adquirida pela picada do carrapato infectado do gênero Amblyomma. Não há relatos de transmissão pessoa a pessoa. Estes carrapatos estão dispersos no território brasileiro, sendo conhecidos como carrapato estrela e carrapato de cavalo. Equídeos, capivaras, cães e gambás, são transportadores de carrapatos potencialmente infectados, constituindo-se como reservatórios ou amplificadores de Rickettsia. Os sinais mais comuns, em humanos infectados, são febre súbita, dores musculares, cefaleia, exantema que surge entre o 2º e o 5º dias de infecção e, hemorragia. Eventualmente, sinais como fotofobia, vômitos, ânsia, dores abdominais e ainda aqueles relacionados ao sistema nervoso e urinário, com acometimento renal, podem se manifestar. A suspeita torna-se maior quando o indivíduo, portador de alguns desses sinais, tem histórico de picadas de carrapato ou exposição a área com potencial infestação por carrapatos (passeios em matas, rios, cachoeiras, trilhas, contato com animais, piqueniques, pescarias, etc.). A prevenção é mais eficiente que o tratamento, haja vista a inexistência de vacinas contra rickettsioses. A antibioticoterapia pós-exposição não é capaz de evitar a doença. Usar roupas claras, repelentes à base de DEET, vestimentas que cubram todo o corpo e a averiguação da presença de carrapatos após atividade em áreas de risco, removendo-os caso sejam encontrados, constituem-se como medidas eficazes de prevenção. Cães e cavalos e o ambiente onde vivem, devem ser submetidos ao controle de carrapatos, segundo orientações do médico veterinário. A remoção de carrapatos da pele, deve se dar pela torção até o desprendimento, evitando o esmagamento, para não ocorrer liberação de rickettsias, as quais podem penetrar no corpo a partir de microlesões. Em caso de suspeitas da doença, recomenda-se procurar imediatamente o serviço médico, evitando a auto medicação. |
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FEBRE MACULOSA, UM CUIDADO QUE DEVEMOS REFORÇARSPOTTED FEVER, A CARE THAT WE MUST REINFORCEA febre maculosa é uma doença zoonótica, infecciosa, que evolui entre 2 e 14 dias, causada por uma Rickettsia, adquirida pela picada do carrapato infectado do gênero Amblyomma. Não há relatos de transmissão pessoa a pessoa. Estes carrapatos estão dispersos no território brasileiro, sendo conhecidos como carrapato estrela e carrapato de cavalo. Equídeos, capivaras, cães e gambás, são transportadores de carrapatos potencialmente infectados, constituindo-se como reservatórios ou amplificadores de Rickettsia. Os sinais mais comuns, em humanos infectados, são febre súbita, dores musculares, cefaleia, exantema que surge entre o 2º e o 5º dias de infecção e, hemorragia. Eventualmente, sinais como fotofobia, vômitos, ânsia, dores abdominais e ainda aqueles relacionados ao sistema nervoso e urinário, com acometimento renal, podem se manifestar. A suspeita torna-se maior quando o indivíduo, portador de alguns desses sinais, tem histórico de picadas de carrapato ou exposição a área com potencial infestação por carrapatos (passeios em matas, rios, cachoeiras, trilhas, contato com animais, piqueniques, pescarias, etc.). A prevenção é mais eficiente que o tratamento, haja vista a inexistência de vacinas contra rickettsioses. A antibioticoterapia pós-exposição não é capaz de evitar a doença. Usar roupas claras, repelentes à base de DEET, vestimentas que cubram todo o corpo e a averiguação da presença de carrapatos após atividade em áreas de risco, removendo-os caso sejam encontrados, constituem-se como medidas eficazes de prevenção. Cães e cavalos e o ambiente onde vivem, devem ser submetidos ao controle de carrapatos, segundo orientações do médico veterinário. A remoção de carrapatos da pele, deve se dar pela torção até o desprendimento, evitando o esmagamento, para não ocorrer liberação de rickettsias, as quais podem penetrar no corpo a partir de microlesões. Em caso de suspeitas da doença, recomenda-se procurar imediatamente o serviço médico, evitando a auto medicação.Spotted fever is a zoonotic, infectious disease that evolves between 2 and 14 days, caused by a Rickettsia, acquired by the bite of an infected tick of the genus Amblyomma. There are no reports of person-to-person transmission. These ticks are dispersed in Brazilian territory, being known as star tick and horse tick. Equidae, capybaras, dogs and opossums are transporters of potentially infected ticks, constituting reservoirs or amplifiers of Rickettsia. The most common signs in infected humans are sudden fever, muscle pain, headache, rash that appears between the 2nd and 5th days of infection, and hemorrhage. Occasionally, signs such as photophobia, vomiting, anxiety, abdominal pain and even those related to the nervous and urinary system, with renal involvement, may manifest. Suspicion becomes greater when the individual, with some of these signs, has a history of tick bites or exposure to an area with potential infestation by ticks (walks in woods, rivers, waterfalls, trails, contact with animals, picnics, fisheries, etc.). Prevention is more efficient than treatment, given the lack of vaccines against rickettsiosis. Post-exposure antibiotic therapy is not able to prevent the disease. Wearing light clothing, DEET-based repellants, clothing that covers the entire body and checking for the presence of ticks after activity in risk areas, removing them if found, are effective prevention measures. Dogs and horses, and the environment where they live, must be subjected to tick control, as instructed by the veterinarian. The removal of ticks from the skin must be done by twisting them until they detach, avoiding crushing, so as not to release rickettsiae, which can penetrate the body through microlesions. In case of suspicion of the disease, it is recommended to seek medical attention immediately, avoiding self-medication. Environmental Smoke Institute2021-12-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/htmlhttps://environmentalsmoke.com.br/index.php/EnvSmoke/article/view/16310.32435/envsmoke.20214371-72Environmental Smoke; Vol. 4 No. 3 (2021); 71-72Environmental Smoke; v. 4 n. 3 (2021); 71-722595-5527reponame:Environmental Smokeinstname:Environmental Smokeinstacron:ESenghttps://environmentalsmoke.com.br/index.php/EnvSmoke/article/view/163/143https://environmentalsmoke.com.br/index.php/EnvSmoke/article/view/163/271Copyright (c) 2021 José Andreey Almeida Teles, Maria Luísa Souto Portohttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessTeles, José Andreey AlmeidaPorto, Maria Luísa Souto 2024-02-23T23:45:24Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/163Revistahttps://environmentalsmoke.com.br/index.php/EnvSmokePRIhttps://environmentalsmoke.com.br/index.php/EnvSmoke/oaismoke@environmentalsmoke.com.br2595-55272595-5527opendoar:2024-02-23T23:45:24Environmental Smoke - Environmental Smokefalse |
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