BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A MULTIPROPRIEDADE IMOBILIÁRIA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: DE MELO, MARCELO AUGUSTO SANTANA
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Pensamento Jurídico
Texto Completo: https://fadisp.com.br/revista/ojs/index.php/pensamentojuridico/article/view/259
Resumo: A multipropriedade permite o aproveitamento compartilhado no tempo de um imóvel, configurando inegáveis vantagens econômicas, sociais e turísticas, tendo sido recentemente introduzida no ordenamento jurídico brasileiro. A falta de regulamentação ou previsão sempre foi o grande obstáculo para a sua utilização, trazendo acentuado risco e incerteza jurídica. A utilização do novo instituto demanda análise multidisciplinar porque além do direito civil, tem relação direta com os direitos registral, tributário, consumerista e urbanístico, mas antes disso é imprescindível identificar claramente sua natureza jurídica e estudar a forma adotada, sendo este o principal objetivo de nossa investigação. O aspecto histórico da multipropriedade no Brasil foi fundamental também para a compreensão da evolução jurídica do instituto e foram relacionados os principais precedentes jurisprudenciais aplicados. Entre as diversas espécies de multipropriedade existentes, a que mais tinha sido aplicada era a condominial (pro indiviso), no entanto, as dificuldades inerentes ao condomínio como a vocação natural e extinção e direito de preferência, embaraçavam a sua regular utilização, levando o legislador à criação de uma nova forma condominial que é agora denominada multiproprietária.
id FADISP-1_88fecbb5b3e331176f0af6195d8024f1
oai_identifier_str oai:ojs.revistapensamentojuridico.fadisp.com.br:article/259
network_acronym_str FADISP-1
network_name_str Revista Pensamento Jurídico
repository_id_str
spelling BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A MULTIPROPRIEDADE IMOBILIÁRIAA multipropriedade permite o aproveitamento compartilhado no tempo de um imóvel, configurando inegáveis vantagens econômicas, sociais e turísticas, tendo sido recentemente introduzida no ordenamento jurídico brasileiro. A falta de regulamentação ou previsão sempre foi o grande obstáculo para a sua utilização, trazendo acentuado risco e incerteza jurídica. A utilização do novo instituto demanda análise multidisciplinar porque além do direito civil, tem relação direta com os direitos registral, tributário, consumerista e urbanístico, mas antes disso é imprescindível identificar claramente sua natureza jurídica e estudar a forma adotada, sendo este o principal objetivo de nossa investigação. O aspecto histórico da multipropriedade no Brasil foi fundamental também para a compreensão da evolução jurídica do instituto e foram relacionados os principais precedentes jurisprudenciais aplicados. Entre as diversas espécies de multipropriedade existentes, a que mais tinha sido aplicada era a condominial (pro indiviso), no entanto, as dificuldades inerentes ao condomínio como a vocação natural e extinção e direito de preferência, embaraçavam a sua regular utilização, levando o legislador à criação de uma nova forma condominial que é agora denominada multiproprietária.Revista Pensamento JurídicoDE MELO, MARCELO AUGUSTO SANTANA2021-05-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo Avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://fadisp.com.br/revista/ojs/index.php/pensamentojuridico/article/view/259Revista Pensamento Jurídico; v. 15, n. 1 (2021)2447-85712238944Xreponame:Revista Pensamento Jurídicoinstname:Faculdade Autônoma de Direito (FADISP)instacron:FADISPporhttps://fadisp.com.br/revista/ojs/index.php/pensamentojuridico/article/view/259/324Direitos autorais 2021 Revista Pensamento Jurídicoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-09-04T19:19:18Zoai:ojs.revistapensamentojuridico.fadisp.com.br:article/259Revistahttps://fadisp.com.br/revista/ojs/index.php/pensamentojuridico/indexPUBhttps://fadisp.com.br/revista/ojs/index.php/pensamentojuridico/oairevistapensamentojuridico@unialfa.com.br ||2447-85712238-944Xopendoar:2021-09-04T19:19:18Revista Pensamento Jurídico - Faculdade Autônoma de Direito (FADISP)false
dc.title.none.fl_str_mv BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A MULTIPROPRIEDADE IMOBILIÁRIA
title BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A MULTIPROPRIEDADE IMOBILIÁRIA
spellingShingle BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A MULTIPROPRIEDADE IMOBILIÁRIA
DE MELO, MARCELO AUGUSTO SANTANA
title_short BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A MULTIPROPRIEDADE IMOBILIÁRIA
title_full BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A MULTIPROPRIEDADE IMOBILIÁRIA
title_fullStr BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A MULTIPROPRIEDADE IMOBILIÁRIA
title_full_unstemmed BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A MULTIPROPRIEDADE IMOBILIÁRIA
title_sort BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE A MULTIPROPRIEDADE IMOBILIÁRIA
author DE MELO, MARCELO AUGUSTO SANTANA
author_facet DE MELO, MARCELO AUGUSTO SANTANA
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv DE MELO, MARCELO AUGUSTO SANTANA
description A multipropriedade permite o aproveitamento compartilhado no tempo de um imóvel, configurando inegáveis vantagens econômicas, sociais e turísticas, tendo sido recentemente introduzida no ordenamento jurídico brasileiro. A falta de regulamentação ou previsão sempre foi o grande obstáculo para a sua utilização, trazendo acentuado risco e incerteza jurídica. A utilização do novo instituto demanda análise multidisciplinar porque além do direito civil, tem relação direta com os direitos registral, tributário, consumerista e urbanístico, mas antes disso é imprescindível identificar claramente sua natureza jurídica e estudar a forma adotada, sendo este o principal objetivo de nossa investigação. O aspecto histórico da multipropriedade no Brasil foi fundamental também para a compreensão da evolução jurídica do instituto e foram relacionados os principais precedentes jurisprudenciais aplicados. Entre as diversas espécies de multipropriedade existentes, a que mais tinha sido aplicada era a condominial (pro indiviso), no entanto, as dificuldades inerentes ao condomínio como a vocação natural e extinção e direito de preferência, embaraçavam a sua regular utilização, levando o legislador à criação de uma nova forma condominial que é agora denominada multiproprietária.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-05-10
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Artigo Avaliado pelos Pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://fadisp.com.br/revista/ojs/index.php/pensamentojuridico/article/view/259
url https://fadisp.com.br/revista/ojs/index.php/pensamentojuridico/article/view/259
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://fadisp.com.br/revista/ojs/index.php/pensamentojuridico/article/view/259/324
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2021 Revista Pensamento Jurídico
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2021 Revista Pensamento Jurídico
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Revista Pensamento Jurídico
publisher.none.fl_str_mv Revista Pensamento Jurídico
dc.source.none.fl_str_mv Revista Pensamento Jurídico; v. 15, n. 1 (2021)
2447-8571
2238944X
reponame:Revista Pensamento Jurídico
instname:Faculdade Autônoma de Direito (FADISP)
instacron:FADISP
instname_str Faculdade Autônoma de Direito (FADISP)
instacron_str FADISP
institution FADISP
reponame_str Revista Pensamento Jurídico
collection Revista Pensamento Jurídico
repository.name.fl_str_mv Revista Pensamento Jurídico - Faculdade Autônoma de Direito (FADISP)
repository.mail.fl_str_mv revistapensamentojuridico@unialfa.com.br ||
_version_ 1798045996462112768