CUIDADOS E RISCOS NO ATENDIMENTO DE PACIENTES POLIFARMÁCIA NA ODONTOGERIATRIA

• Autor(a) principal: Machado Maieron, Sandy
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Costa, Hosana, Silva, Diego Romário, Munoz, Thyago, Rodrigues, Fernanda Izaura, Rodrigues Alves, Luiz Fernando, Homem, Márcio A.
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista FAIPE
• Texto Completo: https://portal.periodicos.faipe.edu.br/ojs/index.php/rfaipe/article/view/129
• topic: Odontogeriatria; Saúde Coletiva; Terapêutica Medicamentosa; Saúde Pública

Pacientes em polifarmácia podem consumir mais medicamentos do que outros pacientes, o uso simultâneo de múltiplos medicamentos pode aumentar o risco de toxicidade ou lesão de órgãos como figado e rins, gerando riscos sistêmicos associados à polifarmácia em idosos, sendo, portanto, fundamental envolver os idosos no processo de gerenciamento de sua polifarmácia. A odontogeriatria é uma especialidade que aborda as necessidades específicas dos idosos em relação à saúde bucal e visa melhorar sua qualidade de vida através de um tratamento odontológico adequado, lidando por vezes, como os diversos medicamentos em usos por esses pacientes e suas possiveis interações no tratamento odontológico. A polifarmacia tem apresentado-se como uma tendência crescente em pacientes idosos que na maioria dos casos sofrem de problemas crônicos de saúde, como diabetes, artrite, dislipdemias, doenças cardiovasculares e respiratórias,  entre os efeitos provocados pelo consumo de multiplos medicamentos estão as reações adiversas, sendo estas parte do processo produtor de uma má qualidade de vida. Para minimizar os riscos associados à polifarmácia em idosos, é importante adotar uma revisão dos medicamentos em uso por estes pacientes, avaliando a necessidade de cada medicamento e suas possiveis interações com o tratamento odontológico. A partir deste cenário torna-se importante salientar a importancia de uma prescrição adequada para o idoso caso necessario no tratamento odontológico, levando sempre em consideração o estado clínico geral do paciente, as doses  a serem administradas de forma individualizadas e evitando a utilização de medicamentos considerados inapropriados pela literatura médica e científica tanto quanto possível.