Revisão taxonômica de Croton sect. Lamprocroton (Müll. Arg.) Pax (Euphorbiaceae s.s.)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biota Neotropica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032008000200018 |
Resumo: | O gênero Croton L. é o segundo maior e mais diverso da família Euphorbiaceae, possuindo cerca de 1.200 espécies, agrupadas em 40 seções, com distribuição pantropical, das quais a maioria ocorre nas Américas. Na América o Sul, o Brasil é o país que congrega o maior número de espécies, aproximadamente 356. De acordo com a mais recente classificação, o gênero pertence à tribo Crotoneae e, apesar do grande número de espécies e da grande diversidade morfológica, seria um táxon monofilético. Entretanto, uma análise filogenética recente, que utilizou dados moleculares das regiões ITS, do DNA nuclear ribossômico, e do fragmento trnL-F, do DNA plastidial, demonstrou que Croton, como tradicionalmente circunscrito, não é um táxon monofilético. Neste trabalho, é apresentada uma revisão taxonômica de Croton sect. Lamprocroton (Müll. Arg.) Pax. Trata-se de um grupo neotropical com a maioria das espécies ocorrendo nas regiões Sudeste e Sul do Brasil e sul da América do Sul. Seus representantes caracterizam-se por ser plantas arbustivas ou subarbustivas, monóicas ou dióicas, com indumento lepidoto presente em pelo menos parte da folhagem e folhas inteiras e sem glândulas. As flores estaminadas possuem androceu composto por 9 a 16 estames e as flores pistiladas apresentam sépalas iguais ou desiguais no tamanho, pétalas reduzidas ou ausentes e estiletes uma ou duas vezes bífidos. Neste trabalho são reconhecidas 26 espécies na seção sendo três novas para a ciência. Chave de identificação, descrições morfológicas, ilustrações, período fenológico, distribuição geográfica e comentários gerais de cada uma das espécies são apresentados. Quatro táxons foram excluídos de C. sect. Lamprocroton por não possuírem os caracteres morfológicos diagnósticos da seção. Quatro espécies não foram incluídas no tratamento taxonômico por falta de informação sobre as mesmas. |
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