Biologia reprodutiva de Cercosaura schreibersii (Squamata, Gymnophthalmidae) e Cnemidophorus lacertoides (Squamata, Teiidae) no escudo Sul-Riograndense, Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biota Neotropica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032010000100013 |
Resumo: | Foram analisadas as gônadas de 124 exemplares de Cercosaura schreibersii e 192 exemplares de Cnemidophorus lacertoides do Escudo Sul-Riograndense, Rio Grande do Sul, Brasil. Ambas as espécies apresentaram reprodução tipicamente sazonal com fêmeas vitelogênicas no final do inverno e primavera, ovígeras na primavera e verão e o recrutamento ocorrendo nos meses com médias mais altas de temperatura na região. Não foi observada variação no volume médio ajustado dos testículos de machos de C. schreibersii ao longo do ano, contudo, o volume médio ajustado dos testículos de machos adultos de C. lacertoides alcançaram os maiores valores na primavera. Todas as desovas de C. schreibersii apresentaram número fixo de 2 ovos (n = 8) havendo correlação positiva entre o CRC das fêmeas e o tamanho dos ovos (R² = 0,55; p < 0,05). Em C. lacertoides o tamanho das desovas variou de 2 a 6 ovos (<img src="/img/revistas/bn/v10n1/x4_barra.gif" align="absmiddle" width="10" height="10"> = 3,75 ± 1,24; n = 15) e foi observada correlação positiva entre o CRC das fêmeas e o tamanho das desovas (R² = 0,50; p < 0,001). Em ambas as espécies, fêmeas maduras apresentam CRC significativamente maiores que machos (Teste t; p < 0,001). Por outro lado, machos maduros apresentam o comprimento (Ancova; p < 0,001) e largura da cabeça (Ancova; p < 0,001) maiores que as das fêmeas. Fêmeas juvenis podem alcançar tamanho compatível ao de exemplares maduros em aproximadamente 7 meses de vida para C. schreibersii e 8 meses para C. lacertoides durante a primeira estação reprodutiva após o nascimento. Não foi possível estimar a idade de maturação sexual dos machos, contudo, pode-se inferir que amadureçam antes e com menor tamanho que as fêmeas em ambas as espécies. |
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Biologia reprodutiva de Cercosaura schreibersii (Squamata, Gymnophthalmidae) e Cnemidophorus lacertoides (Squamata, Teiidae) no escudo Sul-Riograndense, Brasillagartosreproduçãosul do BrasilForam analisadas as gônadas de 124 exemplares de Cercosaura schreibersii e 192 exemplares de Cnemidophorus lacertoides do Escudo Sul-Riograndense, Rio Grande do Sul, Brasil. Ambas as espécies apresentaram reprodução tipicamente sazonal com fêmeas vitelogênicas no final do inverno e primavera, ovígeras na primavera e verão e o recrutamento ocorrendo nos meses com médias mais altas de temperatura na região. Não foi observada variação no volume médio ajustado dos testículos de machos de C. schreibersii ao longo do ano, contudo, o volume médio ajustado dos testículos de machos adultos de C. lacertoides alcançaram os maiores valores na primavera. Todas as desovas de C. schreibersii apresentaram número fixo de 2 ovos (n = 8) havendo correlação positiva entre o CRC das fêmeas e o tamanho dos ovos (R² = 0,55; p < 0,05). Em C. lacertoides o tamanho das desovas variou de 2 a 6 ovos (<img src="/img/revistas/bn/v10n1/x4_barra.gif" align="absmiddle" width="10" height="10"> = 3,75 ± 1,24; n = 15) e foi observada correlação positiva entre o CRC das fêmeas e o tamanho das desovas (R² = 0,50; p < 0,001). Em ambas as espécies, fêmeas maduras apresentam CRC significativamente maiores que machos (Teste t; p < 0,001). Por outro lado, machos maduros apresentam o comprimento (Ancova; p < 0,001) e largura da cabeça (Ancova; p < 0,001) maiores que as das fêmeas. Fêmeas juvenis podem alcançar tamanho compatível ao de exemplares maduros em aproximadamente 7 meses de vida para C. schreibersii e 8 meses para C. lacertoides durante a primeira estação reprodutiva após o nascimento. Não foi possível estimar a idade de maturação sexual dos machos, contudo, pode-se inferir que amadureçam antes e com menor tamanho que as fêmeas em ambas as espécies.Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP2010-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032010000100013Biota Neotropica v.10 n.1 2010reponame:Biota Neotropicainstname:Instituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP)instacron:BIOTA - FAPESP10.1590/S1676-06032010000100013info:eu-repo/semantics/openAccessBalestrin,Rafael LucchesiCappellari,Lize HelenaOuteiral,Arlete Ballestrinpor2010-09-21T00:00:00Zoai:scielo:S1676-06032010000100013Revistahttps://www.biotaneotropica.org.br/v20n1/pt/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||juliosa@unifap.br1676-06111676-0611opendoar:2010-09-21T00:00Biota Neotropica - Instituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP)false |
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