Fauna de morcegos em remanescentes urbanos de Cerrado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira,Cláudia Márcia Marily
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Fischer,Erich, Pulchério-Leite,Atenise
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biota Neotropica
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032010000300017
Resumo: Campo Grande é a maior cidade do Estado de Mato Grosso do Sul, localizada no domínio do Cerrado, um hotspot de biodiversidade. A fauna de morcegos urbanos tem sido pouco estudada no Brasil, principalmente em cidades na região do Cerrado. O principal objetivo aqui é descrever a composição, a riqueza e a diversidade da fauna de morcegos em remanescentes de Cerrado na região urbana de Campo Grande. Amostragens de morcegos foram feitas entre março e agosto de 2009 em oito parques urbanos com auxílio de redes-de-neblina. Em cada local, exceto um, foi realizada uma noite de amostragem por mês; ao todo foram 47 noites. A cada noite, seis redes de 2,6 x 12 m foram mantidas abertas por seis horas a partir do ocaso; o esforço total de captura foi de 52.790,4 m²/h. Foram capturados 701 morcegos pertencentes a 14 espécies, das quais 12 foram filostomídeos (98,6% das capturas). Artibeus lituratus foi a espécie dominante, semelhante ao reportado para outras regiões urbanas no Brasil. Artibeus planirostris foi a segunda espécie mais abundante em Campo Grande, característica incomum em outras comunidades urbanas de morcegos. Chiroderma doriae, C. villosum, Phyllostomus hastatus e Platyrrhinus helleri foram raras, e registradas pela primeira vez em Campo Grande. Somados outros estudos, 24 espécies de morcegos foram encontradas em Campo Grande, valor alto dentre as cidades nos domínios do Cerrado. A diversidade (H' = 1,65) de morcegos em Campo Grande também foi maior que a reportada para outras cidades em regiões de Cerrado ou Mata Atlântica. A ampla presença de parques florestados na zona urbana pode explicar, em parte, a grande riqueza e diversidade de morcegos na cidade de Campo Grande.
id FAPESP-1_4d5f0a10830e5c21dacc973cfc50802a
oai_identifier_str oai:scielo:S1676-06032010000300017
network_acronym_str FAPESP-1
network_name_str Biota Neotropica
repository_id_str
spelling Fauna de morcegos em remanescentes urbanos de Cerrado em Campo Grande, Mato Grosso do SulCerradoChiropteradiversidadeambiente urbanorazão sexualCampo Grande é a maior cidade do Estado de Mato Grosso do Sul, localizada no domínio do Cerrado, um hotspot de biodiversidade. A fauna de morcegos urbanos tem sido pouco estudada no Brasil, principalmente em cidades na região do Cerrado. O principal objetivo aqui é descrever a composição, a riqueza e a diversidade da fauna de morcegos em remanescentes de Cerrado na região urbana de Campo Grande. Amostragens de morcegos foram feitas entre março e agosto de 2009 em oito parques urbanos com auxílio de redes-de-neblina. Em cada local, exceto um, foi realizada uma noite de amostragem por mês; ao todo foram 47 noites. A cada noite, seis redes de 2,6 x 12 m foram mantidas abertas por seis horas a partir do ocaso; o esforço total de captura foi de 52.790,4 m²/h. Foram capturados 701 morcegos pertencentes a 14 espécies, das quais 12 foram filostomídeos (98,6% das capturas). Artibeus lituratus foi a espécie dominante, semelhante ao reportado para outras regiões urbanas no Brasil. Artibeus planirostris foi a segunda espécie mais abundante em Campo Grande, característica incomum em outras comunidades urbanas de morcegos. Chiroderma doriae, C. villosum, Phyllostomus hastatus e Platyrrhinus helleri foram raras, e registradas pela primeira vez em Campo Grande. Somados outros estudos, 24 espécies de morcegos foram encontradas em Campo Grande, valor alto dentre as cidades nos domínios do Cerrado. A diversidade (H' = 1,65) de morcegos em Campo Grande também foi maior que a reportada para outras cidades em regiões de Cerrado ou Mata Atlântica. A ampla presença de parques florestados na zona urbana pode explicar, em parte, a grande riqueza e diversidade de morcegos na cidade de Campo Grande.Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP2010-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032010000300017Biota Neotropica v.10 n.3 2010reponame:Biota Neotropicainstname:Instituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP)instacron:BIOTA - FAPESP10.1590/S1676-06032010000300017info:eu-repo/semantics/openAccessFerreira,Cláudia Márcia MarilyFischer,ErichPulchério-Leite,Atenisepor2010-12-01T00:00:00Zoai:scielo:S1676-06032010000300017Revistahttps://www.biotaneotropica.org.br/v20n1/pt/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||juliosa@unifap.br1676-06111676-0611opendoar:2010-12-01T00:00Biota Neotropica - Instituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Fauna de morcegos em remanescentes urbanos de Cerrado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul
title Fauna de morcegos em remanescentes urbanos de Cerrado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul
spellingShingle Fauna de morcegos em remanescentes urbanos de Cerrado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul
Ferreira,Cláudia Márcia Marily
Cerrado
Chiroptera
diversidade
ambiente urbano
razão sexual
title_short Fauna de morcegos em remanescentes urbanos de Cerrado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul
title_full Fauna de morcegos em remanescentes urbanos de Cerrado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul
title_fullStr Fauna de morcegos em remanescentes urbanos de Cerrado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul
title_full_unstemmed Fauna de morcegos em remanescentes urbanos de Cerrado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul
title_sort Fauna de morcegos em remanescentes urbanos de Cerrado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul
author Ferreira,Cláudia Márcia Marily
author_facet Ferreira,Cláudia Márcia Marily
Fischer,Erich
Pulchério-Leite,Atenise
author_role author
author2 Fischer,Erich
Pulchério-Leite,Atenise
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ferreira,Cláudia Márcia Marily
Fischer,Erich
Pulchério-Leite,Atenise
dc.subject.por.fl_str_mv Cerrado
Chiroptera
diversidade
ambiente urbano
razão sexual
topic Cerrado
Chiroptera
diversidade
ambiente urbano
razão sexual
description Campo Grande é a maior cidade do Estado de Mato Grosso do Sul, localizada no domínio do Cerrado, um hotspot de biodiversidade. A fauna de morcegos urbanos tem sido pouco estudada no Brasil, principalmente em cidades na região do Cerrado. O principal objetivo aqui é descrever a composição, a riqueza e a diversidade da fauna de morcegos em remanescentes de Cerrado na região urbana de Campo Grande. Amostragens de morcegos foram feitas entre março e agosto de 2009 em oito parques urbanos com auxílio de redes-de-neblina. Em cada local, exceto um, foi realizada uma noite de amostragem por mês; ao todo foram 47 noites. A cada noite, seis redes de 2,6 x 12 m foram mantidas abertas por seis horas a partir do ocaso; o esforço total de captura foi de 52.790,4 m²/h. Foram capturados 701 morcegos pertencentes a 14 espécies, das quais 12 foram filostomídeos (98,6% das capturas). Artibeus lituratus foi a espécie dominante, semelhante ao reportado para outras regiões urbanas no Brasil. Artibeus planirostris foi a segunda espécie mais abundante em Campo Grande, característica incomum em outras comunidades urbanas de morcegos. Chiroderma doriae, C. villosum, Phyllostomus hastatus e Platyrrhinus helleri foram raras, e registradas pela primeira vez em Campo Grande. Somados outros estudos, 24 espécies de morcegos foram encontradas em Campo Grande, valor alto dentre as cidades nos domínios do Cerrado. A diversidade (H' = 1,65) de morcegos em Campo Grande também foi maior que a reportada para outras cidades em regiões de Cerrado ou Mata Atlântica. A ampla presença de parques florestados na zona urbana pode explicar, em parte, a grande riqueza e diversidade de morcegos na cidade de Campo Grande.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-09-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032010000300017
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032010000300017
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1676-06032010000300017
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP
publisher.none.fl_str_mv Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP
dc.source.none.fl_str_mv Biota Neotropica v.10 n.3 2010
reponame:Biota Neotropica
instname:Instituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP)
instacron:BIOTA - FAPESP
instname_str Instituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP)
instacron_str BIOTA - FAPESP
institution BIOTA - FAPESP
reponame_str Biota Neotropica
collection Biota Neotropica
repository.name.fl_str_mv Biota Neotropica - Instituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP)
repository.mail.fl_str_mv ||juliosa@unifap.br
_version_ 1754575897600458752