Registros de mamíferos de maior porte na Reserva Florestal do Morro Grande, São Paulo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biota Neotropica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032006000200006 |
Resumo: | Poucos são os estudos sobre comunidades de mamíferos de maior porte em remanescentes de Mata Atlântica, apesar do importante papel deste grupo na manutenção da diversidade e de processos biológicos e da sua susceptibilidade à extinção em paisagens fragmentadas. O presente trabalho tem como objetivo o levantamento de espécies de mamíferos de maior porte presentes em um remanescente de Mata Atlântica próxima à cidade de São Paulo. O remanescente estudado é a Reserva Florestal do Morro Grande, com área de 10.870 ha, localizada no município de Cotia, SP. Sete áreas da Reserva foram amostradas utilizando duas metodologias: 1) amostragem em transecto linear e 2) parcelas de areia como armadilhas de pegadas. Outros registros diretos e indiretos da ocorrência de espécies do grupo também foram considerados. Foram observadas dezoito espécies, de sete ordens, classificadas em quatro categorias de dieta, sendo oito onívoras, cinco herbívoras, quatro frugívoras e apenas uma carnívora. O método de amostragem em transecto linear amostrou seis espécies de três ordens e as parcelas de areia registraram sete espécies de cinco ordens. As espécies menores, como o esquilo (Sciurus aestuans), o gambá (Didelphis aurita) e o tapiti (Sylvilagus brasiliense) foram as mais registradas e estavam presentes em quase todas as áreas amostradas. O predomínio de espécies menores e de espécies generalistas é um indício do alto grau de perturbação e do comprometimento da qualidade desta Reserva. Conclui-se que a Reserva Florestal do Morro Grande não é capaz de preservar a integridade da fauna de mamíferos de maior porte. |
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