Ontogenia e aspectos comportamentais da larva de Phasmahyla guttata (Lutz, 1924) (Amphibia, Anura, Hylidae)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biota Neotropica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032008000400022 |
Resumo: | O gênero Phasmahyla Cruz, 1990 é composto por pequenos anuros, cujas desovas são depositadas em folhas acima de córregos na mata. Seus girinos são neustônicos e apresentam funil bucal dorsal. Na cidade do Rio de Janeiro o gênero está representado por P.guttata (Lutz 1924). Girinos desta espécie foram coletados no Rio dos Macacos, Horto Florestal, Rio de Janeiro e sua ontogenia foi estudada. A larva eclode no estágio 25 (com cerca de 16,5 mm), permanecendo neste estágio até um comprimento médio de 18,4 mm. O funil bucal cresce de 1,9 mm (estágio 25) a 7,1 mm (estádio 40), sendo completamente absorvido no final do estágio 42. A cauda cresce gradualmente até o estágio 41, quando os girinos alcançam as maiores dimensões (comprimento médio de 55,1 mm). No estágio 41, a cauda começa a ser absorvida, desaparecendo completamente no estágio 46. Nos córregos, os girinos são distribuídos em cardumes, compostos por indivíduos de diferentes estágios de desenvolvimento. A composição dos cardumes variou ao longo do ano. Nos meses de junho e julho a ocorrência de girinos recém-eclodidos não foi observada, com o aparecimento dos primeiros recém-eclodidos em agosto. Um maior número de girinos recém-eclodidos foi observado em março, abril e maio. Cinco desovas foram coletadas, todas depositadas em ninhos de folhas enroladas em forma de funil. Para a confecção dos ninhos, o casal usou apenas folhas vivas, mais longas do que largas. |
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