Caracterização da flora e estrutura do estrato arbustivo-arbóreo de um cerrado no Pantanal de Poconé, MT

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa,Cândida Pereira da
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Cunha,Cátia Nunes da, Costa,Silmara Cardoso
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biota Neotropica
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032010000300006
Resumo: Em áreas úmidas, como o Pantanal, a composição florística e estrutura comunitária respondem principalmente ao pulso de inundação. E para o entendimento das espécies que adentram esse bioma, essas comunidades de plantas precisam ser descritas florística e estruturalmente. O presente estudo teve como objetivos: caracterizar a composição florística e a estrutura da vegetação sobre uma cordilheira na região do Pirizal, Município de Nossa Senhora do Livramento ,MT; definir o tipo de vegetação e determinar se há maior grau de semelhança florística entre a vegetação estudada com outras áreas de cerrado s s. ou de cerradão do Centro-Oeste brasileiro. Foram alocadas 102 parcelas contíguas 20 x 5 m distribuídas sistematicamente em seis transecções dispostas no sentido borda-centro-borda da cordilheira, totalizando 1,02 ha de área amostrada. Mediram-se os indivíduos com DAP >3 cm, incluindo mortos e palmeiras. Foram identificadas 82 espécies arbustivo-arbóreas, distribuídas em 63 gêneros, 32 famílias e uma espécie indeterminada. Sendo 3 espécies características de áreas com cerradão; 19 do cerrado s.s., nove distribuídas tanto em áreas de cerradão quanto em cerrado s.s., e 10% que pertencem a ambientes inundáveis no Pantanal. Comparando a área de estudada com outras comunidades através da DCA, os resultados indicaram a existência de dois grupos florísticos relativamente distintos, o primeiro formado por áreas compostas por cerrado s.s. e o segundo por áreas com cerradão. Entre as áreas formadas por cerradões, ocorreu uma separação das áreas amostradas na região do no Pantanal (áreas inundáveis) daquelas que ocorrem em outras localidades do Centro-Oeste (áreas secas). A vegetação estudada sobre cordilheira apresentou maior relação florística e estrutural com os cerradões do que com os cerrados s.s. do Centro-Oeste, podendo, dessa forma, ser caracterizada como uma fitofisionomia de cerradão. Os cerrados do Pantanal apresentaram menor relação florística com os de outras regiões do Centro-Oeste, essa heterogeneidade florística pode estar relacionada ao pulso de inundação que atua como filtro para a maioria das espécies das outras áreas do Planalto Central.
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