Composição florística e fitofisionomia de remanescentes disjuntos de Cerrado nos Campos Gerais, PR, Brasil - limite austral do bioma
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biota Neotropica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032010000300034 |
Resumo: | O cerrado possui seu limite austral de ocorrência nos Campos Gerais do Paraná onde, na forma de pequenos fragmentos disjuntos, tem grande afinidade com as formações savânicas de São Paulo e do Planalto Central do Brasil. Encontra-se, na sua maior parte, em propriedades particulares, sob forte pressão da agropecuária, tendo sido até então pouco estudado. Foram realizadas análises florísticas e fitofisionômicas de 30 remanescentes de cerrado em seis municípios, com determinação de um total de 1.782 táxons. Asteraceae foi a família com maior riqueza de espécies (256), seguida por Fabaceae (207), Poaceae (183), Myrtaceae (72) e Melastomataceae (54). Encontrou-se um gradiente latitudinal e geomorfológico na distribuição das fisionomias: cerrado stricto sensu (50%) e cerradão (13%) distribuem-se nos planaltos areníticos ao norte da região; enquanto cerrado rupestre (17%) e campo sujo com fácies de cerrado (20%) estão mais representados nas porções meridionais, nos relevos escarpados dos vales dos rios. Os remanescentes mostraram similaridade florística com áreas core do Bioma e podem ser consideradas áreas marginais da amplitude geográfica de muitos táxons, compartilhando espécies típicas, características da Província Sulina. Portanto, estas áreas campestres seriam melhor classificadas como savanas do que como estepes. A fitocenose mais austral em Ponta Grossa, com alta riqueza de espécies, encontra-se isolada biogeograficamente dos demais elementos do Bioma, constituindo um possível centro de endemismo. |
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