Variação espacial e influência do habitat na estrutura de comunidades de pequenos mamíferos em áreas de campo rupestre no Distrito Federal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biota Neotropica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032010000100002 |
Resumo: | No presente estudo foram investigadas as comunidades de pequenos mamíferos em campos rupestres do Distrito Federal (DF). Foram analisadas a composição, abundância e riqueza e suas relações com a estrutura do habitat e se existe variação espacial significativa na composição de espécies entre os sítios de campo rupestre. Os pequenos mamíferos foram estudados com o método de marcação e recaptura em sete sítios. O esforço total para os sete sítios foi de 5.680 armadilhas-noite, sendo capturados 157 indivíduos e oito espécies de roedores. Calomys tener e Cerradomys scotti foram as espécies mais abundantes do estudo, com 47,1 e 18,0% do total de indivíduos, respectivamente. Ambas estavam presentes em todos os sítios amostrados. Os resultados mostraram que as áreas de campo rupestre do DF apresentam uma fauna de pequenos mamíferos (média de quatro com amplitude de variação de três a cinco espécies), comparáveis a de outras fisionomias de Cerrado. A complexidade do habitat mostrou-se como um dos principais determinantes na composição das comunidades de pequenos mamíferos em campo rupestre. Houve distinção entre as comunidades de pequenos mamíferos dos sítios da APA Gama e Cabeça de Veado e dos sítios da APA de Cafuringa. Foi constatada influência da distância entre os locais sobre a composição de espécies, com a similaridade diminuindo com o aumento da distância entre os sítios. As diferenças nas condições ambientais, na estrutura do habitat e o fato de tratar-se de duas possíveis regiões biogeográficas podem explicar as diferenças faunísticas entre as duas regiões. |
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