Biometria de frutos e diásporos de Cryptocarya aschersoniana Mez e Cryptocarya moschata Nees (Lauraceae)
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Biota Neotropica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032002000100005 |
Resumo: | Apresentam-se os dados da biometria de frutos e diásporos de Cryptocarya aschersoniana Mez e C. moschata Nees (Lauraceae). Os frutos foram coletados de 12 populações de sete localidades diferentes do sudeste brasileiro. Utilizando-se a regressão logística e a análise de função linear discriminante, as espécies foram classificadas de acordo com as equações geradas por essas técnicas. Para os frutos, as variáveis comprimento, diâmetro, superfície e volume foram selecionadas e apresentaram 94,4% de concordância entre as associações de probabilidades esperadas e observadas. Similarmente, as variáveis comprimento, diâmetro, superfície e volume de diásporos foram selecionadas e apresentaram 88,0% de concordância. Realizou-se análise de agrupamento. Observou-se variabilidade dentro e entre plantas nos frutos e nos diásporos de ambas as espécies. Todas as variáveis foram importantes na discriminação dos grupos. Os três grupos formados tanto para frutos como para diásporos basearam-se numa gradação de suas dimensões. A obtenção de grupos distintos indica presença de variabilidade genética no material coletado. Adicionalmente, examinaram-se as relações alométricas entre o comprimento e o diâmetro de frutos e diásporos para a determinação de ocorrência de isometria. Utilizou-se a técnica do "eixo maior" para a regressão do ln(diâmetro) pelo ln(comprimento) de frutos e diásporos. Os frutos de C. aschersoniana apresentaram tendência à alometria positiva, enquanto que os de C. moschata uma tendência à isometria. Para diásporos, ambas as espécies apresentaram tendência à alometria positiva. |
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