Borboletas (Lepidoptera: Hesperioidea e Papilionoidea) de Val de Serra, região central do Rio Grande do Sul, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Morais,Ana Beatriz Barros de
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Lemes,Renata, Ritter,Camila Duarte
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biota Neotropica
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032012000200017
Resumo: A fauna de borboletas do Bioma Mata Atlântica encontra-se razoavelmente conhecida até o início do limite sul da distribuição do mesmo. No Rio Grande do Sul, entretanto, ainda existem lacunas próximas à região central do estado, cujas áreas florestais são consideradas prioritárias para conservação biológica. Esse trabalho inventariou a assembléia de borboletas de um fragmento de mata ciliar numa região de ecótono entre Floresta Ombrófila Mista e Floresta Estacional Decidual, no município de Itaara. Durante o período de setembro de 2005 a setembro de 2006, num total de 105 horas-rede com uso do método de procura ativa, foram registradas 877 borboletas representando 104 espécies. Com o acréscimo posterior de mais três espécies, a riqueza total elevou-se para 107. As cinco espécies mais abundantes foram os Nymphalidae Hermeuptychia hermes (Fabricius, 1775), Yphthimoides celmis (Godart, [1824]), Agraulis vanillae maculosa (Stichel, [1908]), Tegosa claudina (Eschscholtz, 1821) e Vanessa braziliensis (Moore, 1883). Foram registradas uma nova espécie para o estado e quatro para a região central, além do Papilionidae sulino endêmico Euryades corethrus (Boisduval, 1836) e o Lycaenidae Arcas ducalis (Westwood, 1852), considerado indicador de áreas preservadas de Mata Atlântica. Devido à representatividade da fauna registrada, recomenda-se a necessidade de incrementar os esforços para a conservação da área e estimular novos estudos ecológicos com a biodiversidade local.
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