Avifauna associada a um trecho urbano do rio Sorocaba, Sudeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz,Bruna Botti
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Piratelli,Augusto João
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Biota Neotropica
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032011000400022
Resumo: Este estudo teve como objetivo caracterizar a avifauna associada ao rio Sorocaba, um típico rio urbano, do sudeste do Brasil. Ele atravessa a cidade com o mesmo nome, ao longo do qual, várias atividades humanas são realizadas como recreação e pesca. Lá, várias espécies de aves devem encontrar locais para descanso, alimentação e nidificação. As aves foram observadas semanalmente, de setembro de 2008 a setembro de 2009 por meio de 16 pontos fixos (A1 a A16). O levantamento quantitativo registrou 65 espécies (32 passeriformes e 33 não - passeriformes), sendo que a família mais bem representada foi Tyrannidae (n = 9). As espécies mais freqüentes foram Egretta thula, Amazonetta brasiliensis, Vanellus chilensis, Pitangus sulphuratus, Ardea alba e Pygochelidon cyanoleuca (FO = 100%). Os maiores valores do índice pontual de abundância foram 46,5 (1626 contatos) para Pgochelidon cyanoleuca, 14,4 (500 contatos) para Phalacrocorax brasilianus e 12,9 (452 contatos) para Amazonetta brasiliensis. As categorias tróficas mais representativas foram dos insetívoros (n = 26), piscívoros (n = 11) e onívoros (n = 10). A análise de agrupamento revelou a existência de três pares de pontos muito semelhantes (100 e 95% semelhança). Diferenças conspícuas na composição da fauna de aves ao longo da área estudada foram detectadas, provavelmente devido às suas características ambientais e do grau de perturbação humana. Além disso, diferenças significativas nos avistamentos foram observadas entre as estações de seca e chuva, provavelmente em função das atividades reprodutivas e migratórias e do aumento na disponibilidade de recursos alimentares, que supostamente ocorrem no período chuvoso. Neste sentido, práticas conservacionistas devem permitir a manutenção a heterogeneidade de habitats, recuperação da vegetação ripária, praias e banhados, assim como o planejamento efetivo das atividades humanas em seu entorno.
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