Crustáceos decápodos associados às cordas de cultivo do mexilhão Perna perna (Linnaeus, 1758) (Mollusca, Bivalvia, Mytilidae) na Enseada da Armação do Itapocoroy, Penha - SC
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biota Neotropica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032012000200018 |
Resumo: | Este estudo teve por objetivo descrever a assembleia de crustáceos decápodos associados às cordas de cultivo de mexilhões em uma fazenda marinha localizada na Enseada da Armação do Itapocoroy, no Município de Penha, Santa Catarina, sul do Brasil. Os seguintes aspectos foram tratados: composição de espécies e peso total, sucessão de espécies e oscilação temporal da abundância, riqueza de espécies e diversidade (Shannon). O crescimento do mexilhão em (altura da concha e peso dos indivíduos) também, foram apresentados. Os decápodos foram amostrados de 15 cordas amostradas bimensalmente (três cordas a cada dois meses). Um total de 501 decápodos foram capturados, pertencentes a nove famílias, 15 gêneros e 21 espécies. A família dominante foi Porcellanidae, com sete espécies, seguida de Panopeidae (cinco) e de Pilumnidae (três), enquanto as demais foram representadas por uma espécie. A espécie mais abundante foi Pilumnus dasypodus (n = 244) que, junto com Synalpheus fritzmuelleri, Pachycheles laevidactylus, Pisidia brasiliensis, Menippe nodifrons, Pachycheles monilifer e Petrolisthes galathinus, somou 88% das ocorrências. A riqueza de espécies aumentou de três para 15 durante o experimento e a diversidade de espécies mostrou seu máximo no quinto mês seguido pelo nono, devido ao aumento da disponibilidade de refúgios no interior do substrato biológico composto por mexilhões vivos. O peso total dos decápodos representou apenas 3% do peso total das cordas de cultivo, devido ao seu tamanho reduzido. Isto indica que estes animais não podem ser considerados prejudiciais para o cultivou mexilhões. As cordas desempenham o papel de fornecer abrigo e fonte de alimento, já que a maioria destes decápodos passa todo o período bentônico do seu ciclo de vida neste biótopo. |
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Este estudo teve por objetivo descrever a assembleia de crustáceos decápodos associados às cordas de cultivo de mexilhões em uma fazenda marinha localizada na Enseada da Armação do Itapocoroy, no Município de Penha, Santa Catarina, sul do Brasil. Os seguintes aspectos foram tratados: composição de espécies e peso total, sucessão de espécies e oscilação temporal da abundância, riqueza de espécies e diversidade (Shannon). O crescimento do mexilhão em (altura da concha e peso dos indivíduos) também, foram apresentados. Os decápodos foram amostrados de 15 cordas amostradas bimensalmente (três cordas a cada dois meses). Um total de 501 decápodos foram capturados, pertencentes a nove famílias, 15 gêneros e 21 espécies. A família dominante foi Porcellanidae, com sete espécies, seguida de Panopeidae (cinco) e de Pilumnidae (três), enquanto as demais foram representadas por uma espécie. A espécie mais abundante foi Pilumnus dasypodus (n = 244) que, junto com Synalpheus fritzmuelleri, Pachycheles laevidactylus, Pisidia brasiliensis, Menippe nodifrons, Pachycheles monilifer e Petrolisthes galathinus, somou 88% das ocorrências. A riqueza de espécies aumentou de três para 15 durante o experimento e a diversidade de espécies mostrou seu máximo no quinto mês seguido pelo nono, devido ao aumento da disponibilidade de refúgios no interior do substrato biológico composto por mexilhões vivos. O peso total dos decápodos representou apenas 3% do peso total das cordas de cultivo, devido ao seu tamanho reduzido. Isto indica que estes animais não podem ser considerados prejudiciais para o cultivou mexilhões. As cordas desempenham o papel de fornecer abrigo e fonte de alimento, já que a maioria destes decápodos passa todo o período bentônico do seu ciclo de vida neste biótopo. |
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