Avaliação da introdução da criação racional de melipona fasciculata (Apidae: Meliponina), entre os agricultores familiares de Bragança - PA, Brasil
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biota Neotropica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032003000200003 |
Resumo: | Meliponicultura, nome dado à criação de abelhas indígenas sem ferrão, se enquadra perfeitamente dentro dos conceitos de diversificação e uso sustentado da terra da Amazônia. É uma atividade que pode ser integrada a plantios florestais, de fruteiras e de culturas de ciclo curto, podendo contribuir, através da polinização, com o aumento da produção agrícola e regeneração da vegetação natural. Este trabalho teve por objetivo avaliar a introdução de técnicas de manejo para a criação racional da espécie uruçu-cinzenta (Melipona fasciculata) entre os criadores tradicionais de abelhas em Bragança, PA, Brasil. Nos meses de junho a dezembro de 2002, de forma participativa com os criadores, foi realizada a transferência de 30 famílias de abelhas de caixas rústicas para caixas de criação racional. São descritas e avaliadas práticas tradicionais de manejo, comparando-as com as vantagens da adoção do método de criação racional. O sistema demonstrou ser bastante eficiente e economicamente viável, aumentando a quantidade de mel obtida, facilitando a sua colheita e produzindo mel com mais higiene. O período de maior floração coincide com o de menores índices pluviométricos, em que na região vão de junho a dezembro. A maior produção de mel concentra-se, entretanto, de agosto a novembro. As espécies botânicas locais mais importantes na constituição dos méis são: caju (Anacardium occidentale - Anacardiaceae), caju-açu (A. giganteum - Anacardiaceae), siriuba (Avicennia nitida - Avicenniaceae), sapateira (Miconia minutiflora - Melastomataceae) e lacre (Vismia guianensis - Clusiaceae), entre outras. O método adotado foi bem aceiro, despertando o interesse de criadores experientes e da comunidade em geral. |
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Avaliação da introdução da criação racional de melipona fasciculata (Apidae: Meliponina), entre os agricultores familiares de Bragança - PA, BrasilMeliponiculturaAbelhaAgricultura FamiliarManejo sustentadoAmazôniaMeliponicultura, nome dado à criação de abelhas indígenas sem ferrão, se enquadra perfeitamente dentro dos conceitos de diversificação e uso sustentado da terra da Amazônia. É uma atividade que pode ser integrada a plantios florestais, de fruteiras e de culturas de ciclo curto, podendo contribuir, através da polinização, com o aumento da produção agrícola e regeneração da vegetação natural. Este trabalho teve por objetivo avaliar a introdução de técnicas de manejo para a criação racional da espécie uruçu-cinzenta (Melipona fasciculata) entre os criadores tradicionais de abelhas em Bragança, PA, Brasil. Nos meses de junho a dezembro de 2002, de forma participativa com os criadores, foi realizada a transferência de 30 famílias de abelhas de caixas rústicas para caixas de criação racional. São descritas e avaliadas práticas tradicionais de manejo, comparando-as com as vantagens da adoção do método de criação racional. O sistema demonstrou ser bastante eficiente e economicamente viável, aumentando a quantidade de mel obtida, facilitando a sua colheita e produzindo mel com mais higiene. O período de maior floração coincide com o de menores índices pluviométricos, em que na região vão de junho a dezembro. A maior produção de mel concentra-se, entretanto, de agosto a novembro. As espécies botânicas locais mais importantes na constituição dos méis são: caju (Anacardium occidentale - Anacardiaceae), caju-açu (A. giganteum - Anacardiaceae), siriuba (Avicennia nitida - Avicenniaceae), sapateira (Miconia minutiflora - Melastomataceae) e lacre (Vismia guianensis - Clusiaceae), entre outras. O método adotado foi bem aceiro, despertando o interesse de criadores experientes e da comunidade em geral.Instituto Virtual da Biodiversidade | BIOTA - FAPESP2003-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032003000200003Biota Neotropica v.3 n.2 2003reponame:Biota Neotropicainstname:Instituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP)instacron:BIOTA - FAPESP10.1590/S1676-06032003000200003info:eu-repo/semantics/openAccessVenturieri,Giorgio CristinoRaiol,Vanessa de Fátima OliveiraPereira,Charles André Barbosapor2018-09-13T00:00:00Zoai:scielo:S1676-06032003000200003Revistahttps://www.biotaneotropica.org.br/v20n1/pt/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||juliosa@unifap.br1676-06111676-0611opendoar:2018-09-13T00:00Biota Neotropica - Instituto Virtual da Biodiversidade (BIOTA-FAPESP)false |
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