Comunidade de aranhas (Arachnida, Araneae) do pantanal norte (Mato Grosso, Brasil) e sua similaridade com a araneofauna amazônica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biota Neotropica |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-06032005000200011 |
Resumo: | As aranhas são excelentes objetos de estudo para a avaliação da organização das comunidades animais e da influência do hábitat sobre estas comunidades. Contudo, para o entendimento da organização de uma dada comunidade é preciso o registro dos seus componentes (espécies). Para tanto, foi feito um levantamento das espécies de aranhas na região das cabeceiras da Bacia do Rio Paraguai. Foram realizadas coletas sistemáticas (guarda-chuva entomológico e transecto noturno) e ocasionais. Este esforço de coleta permitiu a descoberta de pelo menos 16 novas espécies, além do registro de 39 novas ocorrências de espécies para o estado do Mato Grosso. Foram coletadas 2114 aranhas (601 adultas), agrupadas em 206 morfoespécies de 35 famílias (sete apenas com indivíduos imaturos) e 105 gêneros, sendo que as estimativas estatísticas apontam para a existência de 290 espécies na área. As famílias mais ricas em espécies foram Araneidae (51 espécies), Theridiidae (46 spp.) e Salticidae (36 spp.), que representam juntas mais de 65% das espécies registradas. A estrutura da comunidade apresenta alto número de espécies e baixo número de indivíduos por espécie, o que é característico de comunidades tropicais de aranhas. Comparando-se a distribuição das espécies no pantanal e na Amazônia Legal, vê-se que a influência amazônica existe já em localidades mais ao sul, como Cáceres (47% fauna amazônica), aumentando progressivamente à medida que se prossegue para o norte (Indiavaí - 75%; Reserva do Cabaçal - 82%; Jauru - 86%). |
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