Da Individualidade da Natureza Humana ao Imperativo de Ser Coletivo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Campo Jurídico : Revista de Direito Agroambiental e Teoria do Direito |
Texto Completo: | http://www.fasb.edu.br/revista/index.php/campojuridico/article/view/116 |
Resumo: | Se o ser humano é um ser social, como dizia Aristóteles, a capacidade de viver em coletividade parece dentro da nossa história ocidental, não ser característica de sua natureza. Ele parece ter se associado por necessidade de sobrevivência frente a um mundo de animais maiores e mais fortes que ele. Assim, tenta superar os seus medos e limitações através de associações em comunidades. Mesmo com a tendência de viver isolado, o homem se socializa porque se percebe impotente, torna-se comunitário, mas guarda ainda muito bem a sua natureza eremita e egoísta. Em tempos de um discurso focado na coletividade, é importante questionar: a nossa cultura tem se voltado, efetivamente, para a produção coletiva de conhecimentos? A soma de individualidades não torna algo coletivo, então, o que seria uma produção em coletividade? Este estudo, de caráter histórico, filosófico e cultural, objetivou investigar se existe uma construção coletiva do saber ou se este se dá numa trajetória de soma de individualizações, conforme reforça a sociedade capitalista. As considerações finais nos permitiram inferir que a coletividade, enquanto virtude, não é algo natural, mas que é possível de ser adquirida/construída na prática. Aprendemos a ser coletivos, como sugeriu Aristóteles e, neste coletivo, produzimos conhecimentos. |
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Da Individualidade da Natureza Humana ao Imperativo de Ser ColetivoTeoria Social; Cultura; Sociedade.Individualização. Pesquisa Coletiva.Se o ser humano é um ser social, como dizia Aristóteles, a capacidade de viver em coletividade parece dentro da nossa história ocidental, não ser característica de sua natureza. Ele parece ter se associado por necessidade de sobrevivência frente a um mundo de animais maiores e mais fortes que ele. Assim, tenta superar os seus medos e limitações através de associações em comunidades. Mesmo com a tendência de viver isolado, o homem se socializa porque se percebe impotente, torna-se comunitário, mas guarda ainda muito bem a sua natureza eremita e egoísta. Em tempos de um discurso focado na coletividade, é importante questionar: a nossa cultura tem se voltado, efetivamente, para a produção coletiva de conhecimentos? A soma de individualidades não torna algo coletivo, então, o que seria uma produção em coletividade? Este estudo, de caráter histórico, filosófico e cultural, objetivou investigar se existe uma construção coletiva do saber ou se este se dá numa trajetória de soma de individualizações, conforme reforça a sociedade capitalista. As considerações finais nos permitiram inferir que a coletividade, enquanto virtude, não é algo natural, mas que é possível de ser adquirida/construída na prática. Aprendemos a ser coletivos, como sugeriu Aristóteles e, neste coletivo, produzimos conhecimentos.CAMPO JURÍDICOPavão, João BoscoPignata, Emília K.2016-06-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionRevisão de Literaturaapplication/pdfhttp://www.fasb.edu.br/revista/index.php/campojuridico/article/view/116CAMPO JURÍDICO; v. 4, n. 1 (2016): Campo Jurídico; 148-1612317-4056reponame:Campo Jurídico : Revista de Direito Agroambiental e Teoria do Direitoinstname:Faculdade do Sul da Bahia (FASB)instacron:FASBporhttp://www.fasb.edu.br/revista/index.php/campojuridico/article/view/116/105info:eu-repo/semantics/openAccess2019-10-05T21:56:56Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/116Revistahttp://www.fasb.edu.br/revista/index.php/campojuridico/oai2317-40562317-2444opendoar:null2020-06-25 22:02:36.021Campo Jurídico : Revista de Direito Agroambiental e Teoria do Direito - Faculdade do Sul da Bahia (FASB)true |
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Se o ser humano é um ser social, como dizia Aristóteles, a capacidade de viver em coletividade parece dentro da nossa história ocidental, não ser característica de sua natureza. Ele parece ter se associado por necessidade de sobrevivência frente a um mundo de animais maiores e mais fortes que ele. Assim, tenta superar os seus medos e limitações através de associações em comunidades. Mesmo com a tendência de viver isolado, o homem se socializa porque se percebe impotente, torna-se comunitário, mas guarda ainda muito bem a sua natureza eremita e egoísta. Em tempos de um discurso focado na coletividade, é importante questionar: a nossa cultura tem se voltado, efetivamente, para a produção coletiva de conhecimentos? A soma de individualidades não torna algo coletivo, então, o que seria uma produção em coletividade? Este estudo, de caráter histórico, filosófico e cultural, objetivou investigar se existe uma construção coletiva do saber ou se este se dá numa trajetória de soma de individualizações, conforme reforça a sociedade capitalista. As considerações finais nos permitiram inferir que a coletividade, enquanto virtude, não é algo natural, mas que é possível de ser adquirida/construída na prática. Aprendemos a ser coletivos, como sugeriu Aristóteles e, neste coletivo, produzimos conhecimentos. |
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Se o ser humano é um ser social, como dizia Aristóteles, a capacidade de viver em coletividade parece dentro da nossa história ocidental, não ser característica de sua natureza. Ele parece ter se associado por necessidade de sobrevivência frente a um mundo de animais maiores e mais fortes que ele. Assim, tenta superar os seus medos e limitações através de associações em comunidades. Mesmo com a tendência de viver isolado, o homem se socializa porque se percebe impotente, torna-se comunitário, mas guarda ainda muito bem a sua natureza eremita e egoísta. Em tempos de um discurso focado na coletividade, é importante questionar: a nossa cultura tem se voltado, efetivamente, para a produção coletiva de conhecimentos? A soma de individualidades não torna algo coletivo, então, o que seria uma produção em coletividade? Este estudo, de caráter histórico, filosófico e cultural, objetivou investigar se existe uma construção coletiva do saber ou se este se dá numa trajetória de soma de individualizações, conforme reforça a sociedade capitalista. As considerações finais nos permitiram inferir que a coletividade, enquanto virtude, não é algo natural, mas que é possível de ser adquirida/construída na prática. Aprendemos a ser coletivos, como sugeriu Aristóteles e, neste coletivo, produzimos conhecimentos. |
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