EMPRESAS FAMILIARES VERSUS EMPRESAS NÃO FAMILIARES: UMA ANÁLISE COMPARATIVA SOBRE O NÍVEL DE REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA DE SUAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Valore (Online) |
Texto Completo: | https://revistavalore.emnuvens.com.br/valore/article/view/505 |
Resumo: | A representação fidedigna contábil apresenta-se como um exemplo de mecanismo de reconhecimento que impacta diretamente os números contábeis (Pereira, 2013). Para Basu (1997), a representação fidedigna pode ser entendida como a prática de se reconhecer com maior facilidade as despesas (redução do ativo ou aumento do passivo) do que as receitas (aumento do ativo ou redução do passivo). Para Chen et al. (2010), as empresas do tipo familiar são um exemplo de organizações onde o conflito entre acionistas majoritários e minoritários tende a estar mais presente. Nas empresas familiares, o acionista controlador tende a estar mais próximo da figura do gestor e, portanto, existe menos assimetria de informação entre esses agentes. Nesse contexto, o presente estudo busca preencher uma lacuna existente na literatura, uma vez que os resultados da pesquisa possibilitarão um maior entendimento das especificidades das organizações familiares. A amostra da pequisa foi formada pelas empresas listadas na B3 enquadradas no Índice Brasil Amplo (IBrA). Esse índice é composto por 120 organizações e tem por objetivo oferecer uma visão ampla do mercado acionário, medindo o comportamento das ações de todas as empresas listadas na B3 que atendam a seus critérios de inclusão. As ações componentes são selecionadas por sua liquidez e ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação. Os dados das companhias a serem utilizados para as variáveis do modelo econométrico foram extraídos dos Demonstrativos Contábeis Consolidados e Relatórios da Administração referentes aos exercícios financeiros anuais de 2010 a 2014, através do sítio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do banco de dados Economática®. Para analisar o nível de representação fidedigna foi utilizado o modelo desenvolvido Ball e Shivakumar (2005) modificado, através da inclusão de uma variável dummy, que capta o comportamento diferenciado da representação fidedigna das firmas familiares. Concluiu-se que, por meio das análises estatítticas, não possível confirmar a hipótese de pesquisa formulada, sugerindo assim, que a representação fidedigna das empresas familiares não é diferente das empresas não familiares. Como limitação da pesquisa o critério de seleção da amostra, como tamanho e período analisado. Para pesquisas futuras analisar se empresas estatais possuem números contábeis mais conservadores do que empresas não estatais.Palavras chave: Empresas Familiares; Demonstrações Contábeis; Reprersentação Fidedigna. |
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EMPRESAS FAMILIARES VERSUS EMPRESAS NÃO FAMILIARES: UMA ANÁLISE COMPARATIVA SOBRE O NÍVEL DE REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA DE SUAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISA representação fidedigna contábil apresenta-se como um exemplo de mecanismo de reconhecimento que impacta diretamente os números contábeis (Pereira, 2013). Para Basu (1997), a representação fidedigna pode ser entendida como a prática de se reconhecer com maior facilidade as despesas (redução do ativo ou aumento do passivo) do que as receitas (aumento do ativo ou redução do passivo). Para Chen et al. (2010), as empresas do tipo familiar são um exemplo de organizações onde o conflito entre acionistas majoritários e minoritários tende a estar mais presente. Nas empresas familiares, o acionista controlador tende a estar mais próximo da figura do gestor e, portanto, existe menos assimetria de informação entre esses agentes. Nesse contexto, o presente estudo busca preencher uma lacuna existente na literatura, uma vez que os resultados da pesquisa possibilitarão um maior entendimento das especificidades das organizações familiares. A amostra da pequisa foi formada pelas empresas listadas na B3 enquadradas no Índice Brasil Amplo (IBrA). Esse índice é composto por 120 organizações e tem por objetivo oferecer uma visão ampla do mercado acionário, medindo o comportamento das ações de todas as empresas listadas na B3 que atendam a seus critérios de inclusão. As ações componentes são selecionadas por sua liquidez e ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação. Os dados das companhias a serem utilizados para as variáveis do modelo econométrico foram extraídos dos Demonstrativos Contábeis Consolidados e Relatórios da Administração referentes aos exercícios financeiros anuais de 2010 a 2014, através do sítio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do banco de dados Economática®. Para analisar o nível de representação fidedigna foi utilizado o modelo desenvolvido Ball e Shivakumar (2005) modificado, através da inclusão de uma variável dummy, que capta o comportamento diferenciado da representação fidedigna das firmas familiares. Concluiu-se que, por meio das análises estatítticas, não possível confirmar a hipótese de pesquisa formulada, sugerindo assim, que a representação fidedigna das empresas familiares não é diferente das empresas não familiares. Como limitação da pesquisa o critério de seleção da amostra, como tamanho e período analisado. Para pesquisas futuras analisar se empresas estatais possuem números contábeis mais conservadores do que empresas não estatais.Palavras chave: Empresas Familiares; Demonstrações Contábeis; Reprersentação Fidedigna.FaSFLima, Gustavo Henrique deGuerra, Cicero José OliveiraBotelho, Anselmo SebastiãoFrancisco, José Roberto de Souza2020-05-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistavalore.emnuvens.com.br/valore/article/view/50510.22408/reva50202050527-42Revista Valore; v. 5 (2020): Caderno Temático - Melhores Trabalhos - XVI SEGeT 2019; 27-422526-043X2525-900810.22408/reva502020reponame:Revista Valore (Online)instname:Faculdade Sul Fluminense (FASF)instacron:FASFporhttps://revistavalore.emnuvens.com.br/valore/article/view/505/374/*ref*/AGHION, P., BLOOM, N. & REENEN, J. V. (2014). Incomplete contracts and the internal organization of firms. Journal of Law, Economics & Organization, 30(1), 37-63. 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