Análise do risco de acidentes no trabalho de uma companhia elétrica paraibana
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista FATEC Zona Sul |
DOI: | 10.26853/Refas_ISSN-2359-182X_v07n02_01 |
Texto Completo: | https://www.revistarefas.com.br/RevFATECZS/article/view/455 |
Resumo: | A corrente pesquisa analisa o risco de acidentes no trabalho em uma companhia elétrica paraibana. Trata-se de um estudo de caso quantitativo e aplicado que, a partir dos dados diários referentes a 2855 colaboradores acompanhados entre 2015 e 2018, utiliza-se de: a) técnicas descritivas (de contagem, tendência central e dispersão); b) do estimador não paramétrico de Kaplan-Meier para estimação da função de sobrevivência; c) da Regressão de Cox para estimação dos efeitos de algumas covariáveis sobre o risco de acidentar-se. A falha é definida como a ocorrência de acidente dentro do período de acompanhamento e a censura, neste caso, como a não ocorrência do acidente ao término deste período. Assim, a variável resposta corresponde ao tempo até a ocorrência do acidente de trabalho na companhia observada, sendo relacionada às seguintes covariáveis (informações sobre o colaborador): matrícula, sexo, função, data de admissão, data de acidente (quando cabível), data de nascimento, ocorrência do afastamento, tipo de acidente, origem do acidente e custo decorrente do acidente. Os resultados evidenciam que a maior parte dos acidentados é composta por colaboradores do sexo masculino, que exercem funções externas, que se acidentam no trânsito, necessitam de afastamento e geram custo menor ou igual ao custo médio. Ainda, que a covariável que melhor explica o comportamento do tempo até a ocorrência do acidente é a função do colaborador. Ademais, apresentam-se os efeitos das covariáveis para cada causa de acidente, o que caracteriza o uso dos modelos de riscos competitivos. Sugere-se para estudos futuros a utilização de modelos de longa duração, dadas às evidências de que função de sobrevivência em questão é imprópria. |
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