Disputas en torno a la definición de los riesgos socio-ambientales. Un contrapunto entre Henrik Ibsen y Ulrich Beck
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos Zygmunt Bauman |
Texto Completo: | https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/1841 |
Resumo: | A obra do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen sintetiza os valores modernos do final do século XIX, mas resulta também vigente para pensar a incerteza e a complexidade do século XXI. Os dramas modernos de Ibsen têm a notável qualidade de refletir esteticamente os conflitos do século XIX, ao tempo que dão mostra de nossas problemáticas. Em consideração desse “caráter oracular” dos dramas de Ibsen, no presente artigo nos propomos refletir acerca da conflituosa relação entre o desenvolvimento técnico- econômico y gestão ambiental e das disputas em torno à definição dos riscos civilizatórios na modernidade tardia. Para isso, ilustramos as categorias empregadas pelo sociólogo alemão Ulrich Beck para definir as especificidades do que concebe como um novo tipo de sociedade moderna (a “sociedade do risco”) a partir do analise da trama de “Um inimigo do povo”. A vistas do potencial antecipatório, concebemos a obra de Ibsen como a cristalização avant la lettre do enfoque que -mais de um século depois - se chamou “sociologia do risco”. |
id |
FC-1_25762263a6e788427ef3373a3bef9308 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1841 |
network_acronym_str |
FC-1 |
network_name_str |
Cadernos Zygmunt Bauman |
repository_id_str |
|
spelling |
Disputas en torno a la definición de los riesgos socio-ambientales. Un contrapunto entre Henrik Ibsen y Ulrich BeckA obra do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen sintetiza os valores modernos do final do século XIX, mas resulta também vigente para pensar a incerteza e a complexidade do século XXI. Os dramas modernos de Ibsen têm a notável qualidade de refletir esteticamente os conflitos do século XIX, ao tempo que dão mostra de nossas problemáticas. Em consideração desse “caráter oracular” dos dramas de Ibsen, no presente artigo nos propomos refletir acerca da conflituosa relação entre o desenvolvimento técnico- econômico y gestão ambiental e das disputas em torno à definição dos riscos civilizatórios na modernidade tardia. Para isso, ilustramos as categorias empregadas pelo sociólogo alemão Ulrich Beck para definir as especificidades do que concebe como um novo tipo de sociedade moderna (a “sociedade do risco”) a partir do analise da trama de “Um inimigo do povo”. A vistas do potencial antecipatório, concebemos a obra de Ibsen como a cristalização avant la lettre do enfoque que -mais de um século depois - se chamou “sociologia do risco”. Universidade Federal do Maranhão2012-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/1841Cadernos Zygmunt Bauman; v. 2 n. 4 (2012): Educação e Pós-modernidade2236-4099reponame:Cadernos Zygmunt Baumaninstname:FILOSOFIA CAPITAL (FC)instacron:FCporhttps://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/1841/7522Güelman, Martíninfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-04-24T17:46:27Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1841Revistahttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/indexPUBhttp://www.filosofiacapital.org/ojs-2.1.1/index.php/cadernoszygmuntbauman/oaiwellington.amorim@gmail.com||renatonunesbittencourt@yahoo.com.br2236-40992236-4099opendoar:2020-04-24T17:46:27Cadernos Zygmunt Bauman - FILOSOFIA CAPITAL (FC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Disputas en torno a la definición de los riesgos socio-ambientales. Un contrapunto entre Henrik Ibsen y Ulrich Beck |
title |
Disputas en torno a la definición de los riesgos socio-ambientales. Un contrapunto entre Henrik Ibsen y Ulrich Beck |
spellingShingle |
Disputas en torno a la definición de los riesgos socio-ambientales. Un contrapunto entre Henrik Ibsen y Ulrich Beck Güelman, Martín |
title_short |
Disputas en torno a la definición de los riesgos socio-ambientales. Un contrapunto entre Henrik Ibsen y Ulrich Beck |
title_full |
Disputas en torno a la definición de los riesgos socio-ambientales. Un contrapunto entre Henrik Ibsen y Ulrich Beck |
title_fullStr |
Disputas en torno a la definición de los riesgos socio-ambientales. Un contrapunto entre Henrik Ibsen y Ulrich Beck |
title_full_unstemmed |
Disputas en torno a la definición de los riesgos socio-ambientales. Un contrapunto entre Henrik Ibsen y Ulrich Beck |
title_sort |
Disputas en torno a la definición de los riesgos socio-ambientales. Un contrapunto entre Henrik Ibsen y Ulrich Beck |
author |
Güelman, Martín |
author_facet |
Güelman, Martín |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Güelman, Martín |
description |
A obra do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen sintetiza os valores modernos do final do século XIX, mas resulta também vigente para pensar a incerteza e a complexidade do século XXI. Os dramas modernos de Ibsen têm a notável qualidade de refletir esteticamente os conflitos do século XIX, ao tempo que dão mostra de nossas problemáticas. Em consideração desse “caráter oracular” dos dramas de Ibsen, no presente artigo nos propomos refletir acerca da conflituosa relação entre o desenvolvimento técnico- econômico y gestão ambiental e das disputas em torno à definição dos riscos civilizatórios na modernidade tardia. Para isso, ilustramos as categorias empregadas pelo sociólogo alemão Ulrich Beck para definir as especificidades do que concebe como um novo tipo de sociedade moderna (a “sociedade do risco”) a partir do analise da trama de “Um inimigo do povo”. A vistas do potencial antecipatório, concebemos a obra de Ibsen como a cristalização avant la lettre do enfoque que -mais de um século depois - se chamou “sociologia do risco”. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-12-31 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/1841 |
url |
https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/1841 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/1841/7522 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Maranhão |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Maranhão |
dc.source.none.fl_str_mv |
Cadernos Zygmunt Bauman; v. 2 n. 4 (2012): Educação e Pós-modernidade 2236-4099 reponame:Cadernos Zygmunt Bauman instname:FILOSOFIA CAPITAL (FC) instacron:FC |
instname_str |
FILOSOFIA CAPITAL (FC) |
instacron_str |
FC |
institution |
FC |
reponame_str |
Cadernos Zygmunt Bauman |
collection |
Cadernos Zygmunt Bauman |
repository.name.fl_str_mv |
Cadernos Zygmunt Bauman - FILOSOFIA CAPITAL (FC) |
repository.mail.fl_str_mv |
wellington.amorim@gmail.com||renatonunesbittencourt@yahoo.com.br |
_version_ |
1798943292551856128 |