SLOTERDIJK: o fim da massa enquanto sujeito e o renascimento da sociedade das hordas
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos Zygmunt Bauman |
Texto Completo: | https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/5095 |
Resumo: | O presente artigo tem como objetivo central apresentar o fim das pretensões modernas de massa enquanto sujeito e o renascimento da sociedade de hordas em Sloterdijk. Para o autor de O desprezo das massas, no projeto da massa como sujeito, cada indivíduo deveria, junto aos outros, reconhecer-se responsável pelo funcionamento sistemático do Todo. Para Sloterdijk, depois do episódio dos totalitarismos do século XX, observam-se os limites desse projeto da razão que terminou em barbárie. Por isso, o fim da massa como sujeito corresponde a um estado de coisa no qual não existe mais a pretensão de política do “Grande”, pois o indivíduo pós-moderno somente tem diante de si um horizonte de compreensão que envolve apenas os valores da sua horda. Para Sloterdijk, como é dito em seu ensaio intitulado No mesmo barco, este acontecimento é próprio da sociedade industrial e da hiperpolítica. |
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SLOTERDIJK: o fim da massa enquanto sujeito e o renascimento da sociedade das hordasContingênciainterdisciplinaridadeEticaO presente artigo tem como objetivo central apresentar o fim das pretensões modernas de massa enquanto sujeito e o renascimento da sociedade de hordas em Sloterdijk. Para o autor de O desprezo das massas, no projeto da massa como sujeito, cada indivíduo deveria, junto aos outros, reconhecer-se responsável pelo funcionamento sistemático do Todo. Para Sloterdijk, depois do episódio dos totalitarismos do século XX, observam-se os limites desse projeto da razão que terminou em barbárie. Por isso, o fim da massa como sujeito corresponde a um estado de coisa no qual não existe mais a pretensão de política do “Grande”, pois o indivíduo pós-moderno somente tem diante de si um horizonte de compreensão que envolve apenas os valores da sua horda. Para Sloterdijk, como é dito em seu ensaio intitulado No mesmo barco, este acontecimento é próprio da sociedade industrial e da hiperpolítica.Universidade Federal do Maranhão2016-07-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/5095Cadernos Zygmunt Bauman; v. 6 n. 11 (2016): A política da contingência e da técnica na modernidade2236-4099reponame:Cadernos Zygmunt Baumaninstname:FILOSOFIA CAPITAL (FC)instacron:FCporhttps://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/5095/3130Copyright (c) 2016 Cadernos Zygmunt Baumaninfo:eu-repo/semantics/openAccessda Silva, José Roberto CarvalhoAmorim, Wellington Lima2016-12-22T13:55:32Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/5095Revistahttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/indexPUBhttp://www.filosofiacapital.org/ojs-2.1.1/index.php/cadernoszygmuntbauman/oaiwellington.amorim@gmail.com||renatonunesbittencourt@yahoo.com.br2236-40992236-4099opendoar:2016-12-22T13:55:32Cadernos Zygmunt Bauman - FILOSOFIA CAPITAL (FC)false |
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