A MÍSTICA DO FEMININO: a secularização da metafísica no materialismo dialético
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos Zygmunt Bauman |
Texto Completo: | https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/6652 |
Resumo: | O feminismo enquanto movimento, de uma forma genérica e abrangente, refere-se a uma pluralidade de doutrinas sobre a condição de opressão e exploração da mulher numa sociedade majoritariamente patriarcal e capitalista, assim como, estabelece uma série de possibilidades para superar essa condição. Para tanto, a fim de que tal exploração se estabeleça é necessário a esse mesmo sistema, justifique um conceito de mulher, adequada portanto, ao status quo. Inspiradas em Simone de Beauvoir e mais tarde em Foucault, que inspiram o conceito de mulher enquanto construção social (e por isso cultural), o feminismo visa uma determinação autônoma do ser mulher, isto é, como construção particular (individual) e/ ou como classe, que recebe influência do materialismo dialético marxista. O presente artigo tem como objetivo demonstrar que essa noção de autonomia, antes do materialismo dialético, é devedora da metafísica religiosa encontrada em algumas tradições orientais, seja entre os gregos ou monges tibetanos, o que estabelece uma necessidade de revisão tanto da noção de autonomia quanto do materialismo no qual ela se justifica, enquanto abordagem científica, política e democrática. |
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A MÍSTICA DO FEMININO: a secularização da metafísica no materialismo dialéticoContingênciaGêneroEticaPolíticaO feminismo enquanto movimento, de uma forma genérica e abrangente, refere-se a uma pluralidade de doutrinas sobre a condição de opressão e exploração da mulher numa sociedade majoritariamente patriarcal e capitalista, assim como, estabelece uma série de possibilidades para superar essa condição. Para tanto, a fim de que tal exploração se estabeleça é necessário a esse mesmo sistema, justifique um conceito de mulher, adequada portanto, ao status quo. Inspiradas em Simone de Beauvoir e mais tarde em Foucault, que inspiram o conceito de mulher enquanto construção social (e por isso cultural), o feminismo visa uma determinação autônoma do ser mulher, isto é, como construção particular (individual) e/ ou como classe, que recebe influência do materialismo dialético marxista. O presente artigo tem como objetivo demonstrar que essa noção de autonomia, antes do materialismo dialético, é devedora da metafísica religiosa encontrada em algumas tradições orientais, seja entre os gregos ou monges tibetanos, o que estabelece uma necessidade de revisão tanto da noção de autonomia quanto do materialismo no qual ela se justifica, enquanto abordagem científica, política e democrática. Universidade Federal do Maranhão2016-12-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/6652Cadernos Zygmunt Bauman; v. 6 n. 12 (2016): O legado de Bauman2236-4099reponame:Cadernos Zygmunt Baumaninstname:FILOSOFIA CAPITAL (FC)instacron:FCporhttps://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/article/view/6652/4294Copyright (c) 2017 Cadernos Zygmunt Baumaninfo:eu-repo/semantics/openAccessAmorim, Wellington LimaSantana, Diogo2017-08-27T18:44:36Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6652Revistahttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/bauman/indexPUBhttp://www.filosofiacapital.org/ojs-2.1.1/index.php/cadernoszygmuntbauman/oaiwellington.amorim@gmail.com||renatonunesbittencourt@yahoo.com.br2236-40992236-4099opendoar:2017-08-27T18:44:36Cadernos Zygmunt Bauman - FILOSOFIA CAPITAL (FC)false |
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